Bolsonaro, por outro lado, tem dito que “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”. Em março, o ex-presidente teria, inclusive, devolvido “voluntariamente” algumas das joias que estavam em seu poder.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decidiu confessar, assumindo sua participação nos crimes investigados pela Polícia Federal (PF) e pela Justiça brasileira no caso das joias recebidas pelo ex-chefe de estado durante o seu mandato.
As informações, reveladas pela revista Veja, apontam que Mauro Cid pretende revelar à PF que participou da venda das joias nos Estados Unidos, providenciou a transferência do dinheiro arrecadado para o Brasil e o entregou para Bolsonaro — em espécie, para não deixar rastros.
Acompanhe mais notícias do site aqui.
Siga o Recôncavo no Ar nas redes sociais e fique por dentro de todas as informações e transmissões ao vivo na nossa página oficial
Cid ainda deve dizer às autoridades brasileiras que tudo foi feito em cumprimento a ordens diretas do então presidente da República, Jair Bolsonaro, que seria o mandante do esquema de corrupção.
Bolsonaro, por outro lado, tem dito que “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”. Em março, o ex-presidente teria, inclusive, devolvido “voluntariamente” algumas das joias que estavam em seu poder.
Segundo a defesa de Bolsonaro, os presentes em questão foram considerados como “personalíssimos”, não pertencendo ao acervo público, e dando ao então presidente a liberdade de usá-los como bem entendesse, inclusive com a possibilidade de vendê-los.
A confissão de Mauro Cid, porém, colocaria em xeque a versão da defesa de Bolsonaro, deixando claro que o presidente sabia, sim, que, se não todos, ao menos alguns dos procedimentos adotados eram totalmente irregulares, outros criminosos mesmo.
BNews