Hospital decidiu suspender os serviços de urgência e emergência.
A BR-420, foi bloqueada por manifestação na tarde desta segunda-feira (3), em Ubaíra, no Vale do Jiquiriçá.
Conforme um áudio encaminhado à redação do Mídia Bahia, o ato ocorre por conta da decisão da Associação de Proteção à Maternidade e a Infância de Ubaíra (APMIU), de fechar a emergência do hospital.
Imagens enviadas ao site Mídia Bahia, mostram a rodovia completamente bloqueada com queima de pneus e galhos de árvores, por volta das 15h40, manifestantes liberaram os veículo que estavam retidos.
Na semana passada a direção da APMIU, informou à prefeitura que suspenderia atendimentos de urgência e emergência durante o mês de junho, fazendo o prefeito se pronunciar nas redes sociais e argumentar que a decisão era irresponsável e com motivações políticas.
Nesta segunda-feira, a secretaria de saúde do município informou que o Centro de Saúde – João José de Brito, passou a funcionar 24h para atender a urgências e emergências, diante da decisão da APMIU/S3 de fechar temporariamente a urgência e emergência unidade.
Há vários meses o hospital de Ubaíra, que é uma instituição filantrópica gerida pela APMIU/S3, vem passando por crise financeira.
Desde novembro de 2022 médicos denunciam atrasos de salários, e suspensão de plantões.
No ano passado, a convite, o Mídia Bahia esteve no unidade e conversou com representantes, que argumentaram que os repasses feitos pela Secretaria de Saúde do Estado de Bahia (SASAB), não eram suficientes para manter o funcionamento.
Na visita, um dos diretores disse que o valor da tabela SUS para os serviços ofertados, estava sem atualização há quase vinte anos. Eles também reclamavam da demora da SESAB em fazer os repasses, o que segundo eles comprometia a folha de pagamentos e serviços.
De forma extraoficial a direção do hospital transparecer quer que a prefeitura aporte dinheiro na unidade, diante do reconhecimento de crise, o a prefeitura passou a disponibilizar médicos plantonistas nos fins de semana e o suporte necessário, mas segundo informou Lúcio, não pode pagar pelo serviço que o estado já paga por meio de contrato da SESAB.
Até o momento o hospital não enviou nota sobre a decisão tomada.
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