Parlamentares pediram ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não interfira no debate
Líderes partidários costuram um acordo para dar início ao debate sobre a criação de um novo imposto, conforme proposto em uma das fases da reforma tributária. A “nova CPMF”, por se tratar de imposto sobre transações financeiras, é uma forma de compensar a desoneração da folha de pagamentos.
De acordo com informações de O Globo, os parlamentares pediram ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que não interfira no debate. O objetivo é que pelo menos o Executivo possa enviar a proposta ao Congresso para discussão.
Durante almoço na casa do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, foi avaliado que sempre que Maia ou o Congresso se manifestam contra o novo tributo, o debate é emperrado. Maia não comentou o caso, segundo a publicação.
Ainda de acordo com O Globo, a equipe econômica do governo ainda espera incluir a ideia do novo imposto na proposta de emenda á Constituição 45, de autoria dos deputados. Os parlamentares, no entanto, não querem assumir o ônus de criação da “nova CPMF”. Além disso, o governo também não quer a criação de um fundo para compensar estados e municípios por perdas de arrecadação previstas.
Auxiliares de Guedes afirmaram à publicação que a equipe econômica avalia uma espécie de “plano B”, que seria a defesa de uma reforma tributária mais enxuta, articulada por representantes das prefeituras e entidades do setor produtivo. A proposta, batizada de ‘Simplifica Já’, tem como principal característica exclusão de estados e municípios das mudanças.
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Bahia.ba/ Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado