Deputado do Patriota é apontado pela Polícia Federal como chefe de uma milícia em Feira de Santana; ele nega qualquer envolvimento.
O líder do governo na Alba (Assembleia Legislativa da Bahia), Rosemberg Pinto (PT), afirmou nesta segunda-feira (9) ser prematuro para determinadas falas sobre as suspeitas que recaem sobre o deputado Binho Galinha (Patriota), apontado pela Polícia Federal como chefe de uma milícia em Feira de Santana. O parlamentar nega qualquer envolvimento.
Em um almoço com jornalistas na última terça (3), o presidente do Legislativo estadual, Adolfo Menezes (PSD), disse que membros do Conselho de Ética têm “medo” de cassar o mandato de Binho Galinha e que a Casa está “refém” do crime organizado. Menezes citou o fato de três juízes terem deixado o caso.
Sem citá-lo nominalmente, Rosemberg rechaçou o teor da declaração. “Olha, eu acho muito prematuro, algumas vezes, determinadas falas. Mas vamos esperar que as investigações, através da Polícia Civil e da Polícia Militar, se concluam, para que a possa debater esse tema na Assembleia Legislativa da Bahia”, disse, durante um agenda ao lado do governador Jerônimo Rodrigues no bairro do Ogunjá.
Por meio de uma nota divulgada no mesmo dia, Binho Galinha repudiou a fala de Adolfo Menezes e disse que ele apresenta “fatos desconexos e não comprovados”.
No comunicado, advogados do deputado afirmam que ele ainda “não teve a oportunidade de se defender e apresentar sua versão sobre os fatos, tampouco suas provas, o que somente ocorrerá nesta semana, em resposta à acusação”.
Os defensores disseram ainda que considerar que “três juízas já correram de julgar o caso” também é uma falácia que ignora as garantias da magistratura e desrespeita o Poder Judiciário baiano”.
Bahia.ba
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