No auge da segunda onda da Covid, entre o final de 2020 e o começo de 2021, a capital baiana tinha 266 leitos de UTI em funcionamento, além de 331 leitos clínicos. Agora, são 206 leitos de UTI e 220 leitos clínicos.
Desde junho, Salvador registra queda na taxa de internação por Covid-19, principalmente nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta quinta-feira (15), a capital tem 50% de taxa de ocupação geral, sendo 51% de ocupação dos leitos de UTI para adultos.
Nos últimos meses, a prefeitura de Salvador desmobilizou 171 leitos, entre unidades clínicas e de terapia intensiva. Desse total, 50 foram desativados na quarta-feira (14), no hospital de campanha de Itapuã, sendo: 30 leitos de UTI e outros 20 leitos clínicos.
No auge da segunda onda da Covid, entre o final de 2020 e o começo de 2021, a capital baiana tinha 266 leitos de UTI em funcionamento, além de 331 leitos clínicos. Agora, são 206 leitos de UTI e 220 leitos clínicos.
De acordo com o secretário de Saúde da capital, Léo Prates, a medida de desmobilização dos leitos foi tomada por causa dos custos de manutenção das unidades.
“A desmobilização dos leitos advém de dois fatores. O primeiro fator é a baixa dos números. Nós chegamos a essa semana a 49% de ocupação de leitos de UTI. Então, lembrando que um hospital de campanha desse é algo bastante caro, complexo, leva dinheiro público e não está tendo demanda. A maioria dos hospitais que nós temos, nesse momento, está vazio. O segundo motivo é a ausência de financiamento federal. Para se ter uma ideia, no ano passado, o governo federal nos ajudou, em seis meses passou mais de R$ 50 milhões e esse ano foram R$ 38 milhões”, pontuou Léo.
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G1 Bahia