Os delatores contaram que Lula ajudaria, como retribuição, no relacionamento entre Marcelo Odebrecht, então presidente do grupo, e a presidente Dilma Rousseff.
A ação que acusava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luís Cláudio, de lavagem de dinheiro e tráfico de influência em pagamentos da Odebrecht foi arquivada pela Justiça de São Paulo. O processo se baseou na colaboração premiada de Emílio Odebrecht e do ex-executivo do grupo Alexandrino Alencar.
Os dois disseram que Lula teria pedido ajuda financeira para que Luís Cláudio começasse na carreira empresarial. O ”suporte” teria ocorrido através do financiamento de um projeto de marketing esportivo para promoção do futebol americano no Brasil.
Os delatores contaram que Lula ajudaria, como retribuição, no relacionamento entre Marcelo Odebrecht, então presidente do grupo, e a presidente Dilma Rousseff.
De acordo com o Jornal Nacional, a ação penal foi arquivada pelo juiz federal Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal de São Paulo, pois o magistrado acredita que Lula não cometeu crime. ”No caso concreto, o investigado Luiz Inácio Lula da Silva não era mais agente público e a suposta solicitação de vantagem não decorreu da condição de agente público”, afirmou Moreira.
Na avaliação dele, ”a suposta troca de favores não tinha por pressuposto a sua presença ou atuação na condição de Presidente da República”. O magistrado apontou que não houve assinatura de contratos, decisões em licitações, realização de pagamentos ou quaisquer outros atos concretos que poderiam comprovar o crime de tráfico de influência.
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Foto: reprodução