Jerônimo sinaliza ser candidato a reeleição durante encontro com prefeitos.
O atual governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), confirmou nesta segunda-feira (13), pré-candidatura à reeleição. O petista, que atualmente despacha no Palácio Tomé de Souza, revelou o desejo de completar oito anos à frente do governo estadual.
A decisão de Jerônimo em disputar a reeleição não é exatamente uma novidade. Além de ter direito a um segundo mandato, o governador já vinha percorrendo o interior do estado em sinal claro de intenção de defender a cadeira em 2026.
A afirmação ocorreu durante um encontro do Partido dos Trabalhadores (PT) com prefeitos e vice-prefeitos eleitos em 2024, realizado no auditório da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador.
Durante o evento, o senador Jaques Wagner (PT) questionou Jerônimo sobre sua intenção de disputar a reeleição:
“Vai para a reeleição, Jerônimo?”, perguntou Wagner.
Em resposta, Jerônimo sorriu e acenou positivamente, o que gerou uma reação calorosa dos prefeitos presentes, que o aplaudiram de pé.
Jaques Wagner, em seguida, reforçou o compromisso do grupo político: “Então, nós vamos construir a unidade do grupo político para 2026, para garantir a reeleição de Jerônimo e do presidente Lula”, afirmou o senador.
Embora a candidatura de Jerônimo seja bem recebida no grupo governista, a formação da chapa para 2026 apresenta desafios. O senador Angelo Coronel (PSD) tem dado sinais de resistência em abrir mão do cargo no Senado para disputar uma vaga como deputado federal. Coronel, inclusive, já declarou que pode lançar candidatura independente, mas demonstra intenção de permanecer na base aliada do PT.
Além disso, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, manifesta desejo de concorrer ao legislativo. A entrada dele na disputa pode exigir articulações estratégicas para acomodar todos os interesses dentro da base.
Caso o trio formado por Jerônimo Rodrigues, Rui Costa e Jaques Wagner seja confirmado, a chapa governista será composta por três líderes de peso, sendo considerada por analistas como “imbatível” para as eleições de 2026.
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