Inscrição de “Enem dos Concursos” vai custar entre R$ 60 e R$ 90; veja quem tem isenção
Números foram divulgados em entrevista a jornalistas, em Brasília, com presença da ministra Esther Dweck.
O Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), também chamado de “Enem dos concursos”, terá uma taxa de inscrição de R$ 60 para o nível médio e de R$ 90 para o nível superior.
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), estarão isentos da taxa de inscrição:
- inscritos do Cadastros Único (CadÚnico);
- doares de medula óssea;
- quem foi ou é bolsista do ProUni; e
- quem foi ou é financiado pelo Fies.
De acordo com o governo, também serão reservados percentuais para cotas específicas no concurso:
- 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência;
- 20% a candidatos negros; e
- 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
“Enem dos concursos”
As inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado terão início em 19 de janeiro e serão encerradas em 9 de fevereiro.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades brasileiras, com divulgação final dos resultados agendada para 30 de julho.
O concurso terá a Fundação Cesgranrio como banca responsável pelos exames.
O exame será usado preencher 6.640 vagas de nível medio e superior em 21 órgãos do governo federal.
As inscrições terão início em 19 de janeiro e serão encerradas em 9 de fevereiro.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio, em 220 cidades brasileiras, com divulgação final dos resultados agendada para 30 de julho.
O concurso terá a Fundação Cesgranrio como banca responsável pelos exames.
Como funciona o concurso
O CPNU selecionará candidatos para 80 carreiras em mais de 20 órgãos públicos do governo federal, incluindo ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos de pesquisa.
A proposta é que os participantes paguem uma única taxa e possam concorrer a várias vagas em órgãos diferentes, mas dentro de uma mesma área de atuação.
Há vagas para profissionais nos níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 20 mil.
As carreiras estão divididas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, o candidato escolhe um dos blocos e indica sua ordem de preferência entre as carreiras daquela opção, assim como os estudantes indicam a ordem de preferência das universidades.
A prova conta com perguntas objetivas, comuns a todos os candidatos, e objetivas e dissertativas específicas do bloco escolhido.
O concurso tem como inspiração o modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O funcionamento é similar à prova feita anualmente por milhares de estudantes: uma única inscrição vale para vários órgãos, e os candidatos são classificados segundo suas notas.
A convocação para cada cargo é feita com base na nota dos aprovados e será feita em 5 de agosto.
Distribuição de vagas
São 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais. Confira as repartições com maior número de oportunidades:
- MGI — 1.480 vagas;
- Ministério do Trabalho e Emprego para auditor fiscal do trabalho — 900 vagas;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — 742 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — 620 vagas;
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — 502 vagas
- Ministério da Saúde — 220 vagas
CNN
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