Independência do Brasil na Bahia: Sem desfile pelo 2º ano, ato simbólico tem homenagens aos heróis da luta

Tradicional e secular desfile dos carros do caboclo e da cabocla, que simbolizam a luta e resistência dos povos, foi cancelado novamente por causa da pandemia. Cortejo da Lapinha ao Campo Grande também foi suspenso.

Pelo segundo ano consecutivo, por causa da pandemia da Covid-19, Salvador celebrou o feriado estadual do 2 de Julho, Dia da Independência do Brasil na Bahia, sem o tradicional e secular desfile dos carros do caboclo e da cabocla, símbolos da luta e resistência dos povos.

Homenagens foram realizadas a reconhecidos heróis e heroínas da Independência, como Maria Quitéria, general Labatut, Joana Angélica, Maria Felipa e José Joaquim de Lima e Silva. A solenidade dos 198 anos da Independência do Brasil na Bahia, também teve o hasteamento das bandeiras do Brasil, da Bahia, de Salvador e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

O cortejo dos baianos, que sai do bairro da Lapinha ao Campo Grande também foi cancelado, para evitar aglomerações. Com isso, um ato simbólico a comemoração, realizada em frente ao Pavilhão Dois de Julho, na Lapinha, contou apenas com a presença de autoridades, como a do governador da Bahia, Rui Costa e do prefeito de Salvador, Bruno Reis.

Participaram do ato e do hasteamento das bandeiras, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes, da Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Júnior e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Eduardo Moraes. O fogo simbólico também foi aceso.

A celebração teve a presença da banda da Polícia Militar e de alguns membros do Batalhão Quebra-Ferro, que tem formação original de 100 homens, que puxam os carros do caboclo e da cabocla durante o percurso do cortejo.

As autoridades que estiveram no ato associaram a data da Independência a uma reflexão para a luta mais atual vivida pela humanidade.

“Ansiedade de poder voltar a fazer o desfile do Dois de Julho. A expectativa é que a gente acelere a vacinação e se os números continuarem caindo , ao longo da próxima semana vamos anunciar medidas de flexibilização e quem sabe o retorno das aulas. Estamos ansiosos para recuperar o tempo perdido na educação”, disse Rui Costa.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também falou sobre as celebrações e a pandemia.

“Infelizmente, por dois anos consecutivos, por causa da pandemia, nós tivemos que fazer as homenagens, deste dia histórico, com todas as restrições. Já são mais de 15 meses de pandemia, mas não imaginávamos que teríamos que travar uma guerra contra o coronavírus. Que essa data, 2 de julho represente uma virada”, disse Reis.

Nesse ano, o tema das comemorações foi “A Chama da Esperança”, e também homenageou os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia. Dois enfermeiros foram responsáveis por levar o fogo simbólico para acender a pira, que simboliza a vitória de um povo.

Mesmo com as restrições, após a solenidade oficial, as homenagens ao 2 de Julho continuaram no largo da Lapinha, mas sem aglomeração. As imagens do Caboclo e da Cabocla ficaram expostos em frente ao Pavilhão 2 de Julho até as 15h.

Por causa da pandemia, as principais atividades serão feitas pela internet.

Programação completa

Caramanchão que guarda carros dos caboclo e cabocla, símbolos da festa do 2 de Julho, permaneceu fechado — Foto: Betto Jr./Secomhttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

2 de julho

Cerimônia Cívica:

Programação artístico-cultural:

3 de julho

4 de julho

5 de julho

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,G1 Bahia/Foto: Betto Jr./Secom

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