Ainda conforme a publicação, a Ilha de Itaparica está com uma taxa alta de pessoas contaminadas pelo coronavírus, tomando como base os 11 casos já registrados na Ilha e uma morte.
Com as fronteiras marítimas abertas, a Ilha de Itaparica poderá repetir caos do coronavírus como nas cidades do Amazonas onde o transporte aquático foi o grande vetor do crescimento de casos de covid-19 no estado.
De acordo o Professor Silvano Sulzarty, do site Visão Cidade, diversas cidades turísticas e de passagem fecharam suas fronteiras e paralisaram a movimentação de passageiros e pessoas, no entanto a Ilha de Itaparica continua com um fluxo grande de pessoas que se deslocam através do sistema Ferry-Boat e lanchas e que estão circulando por Salvador e outras cidades da RMS, epicentro da pandemia na Bahia.
Ainda conforme a publicação, a Ilha de Itaparica está com uma taxa alta de pessoas contaminadas pelo coronavírus, tomando como base os 11 casos já registrados na Ilha e uma morte. Vera Cruz com quase 50 mil habitantes e Itaparica com cerca de 22 mil habitantes: totalizando uns 72 mil habitantes na Ilha, de acordo estimativa do IBGE.
“É perceptível que as medidas que já foram adotadas pelos dois municípios da Ilha de Itaparica no sentido de barrar a proliferação do coronavírus tem provocado efeitos positivos, mas no entanto, a circulação dentro da Ilha continua intensa, ( Ferry e Lancha) tal movimentação afetará a Ilha inteira, podendo ocasionar a contaminação comunitária pelo covid-19, fato que atingirá todas as comunidades em um período curto de dias, caso ocorra”, pontua.
Sulzart chega a citar que no estado do Amazonas, que tem seu transporte exclusivamente fluvial, feito com barcas e lanchas, um único passageiro que faz uso dessas embarcações, consegue levar o vírus para várias cidades da região.
“Temos comunidades distantes que se inter-relacionam em diversas atividades econômicas, principalmente em Mar Grande e no transporte marítimo, ao mesmo tempo em que a circulação de pessoas da cidade de Salvador continua intensa e ininterrupta na Ilha. E aqui, se algumas medidas restritivas não forem adotadas podemos sofrer grandes perdas e consequências inimagináveis, como está acontecendo com algumas cidades ribeirinhas do Amazonas”, completa.
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