Cidades

Hospitais ficam alagados em Itabuna

A água atingiu um laboratório, salas de arquivo e uma ala de Covid-19, que tinha acabado de ser desativada.

Entre os locais afetados pela chuva que atinge Itabuna, cidade no sul da Bahia, desde o último domingo (1º), estão dois hospitais da Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Materno Infantil Manoel Novaes e o Hospital Calixto Midlej Filho. A água atingiu um laboratório, salas de arquivo e uma ala de Covid-19, que tinha acabado de ser desativada.

Os anexos do Hospital Materno Infantil Manoel Novaes, que ficam bem próximos do canal do bairro São Roque, foram os mais atingidos pela chuva dos últimos dias. Em imagens feitas por funcionários da unidade, é possível ver a altura do nível da água no local, que chegou em torno de um metro.

O alagamento atingiu, principalmente, a área do laboratório e as salas de arquivo onde ficavam os registros de pacientes. A Instituição tem 10 salas que armazenam prontuários médicos de pacientes atendidos pela Santa Casa dos últimos 20 anos. Dessas salas, seis foram afetadas pela chuva e os documentos ficaram praticamente perdidos.

“Prontuários que ainda estavam passando pelo processo de digitalização, ainda guardamos para ver se secamos, se a gente consegue recuperar. Eles estavam acondicionados em prateleiras e armários, mas a força da água foi tão intensa que ela derrubou as prateleiras e moveu o prontuário de uma sala para outra”, explicou Wagner Alves, diretor administrativo da Santa Casa de Itabuna.

O telhado do Hospital Calixto Midlej Filho não suportou a força da chuva e teve prejuízos na parte hospitalar. A ala Covid, que tinha sido desativada na última sexta-feira (30), ficou alagada. Com a situação, os geradores da unidade entraram em pane e as baterias estouraram, o que prejudicou os atendimentos na ala de hemodiálise por algumas horas.

A direção da Santa Casa de Misericórdia estima que todo o prejuízo, na estrutura, mobília e equipamentos, seja em torno de R$ 700 mil.

“O que nós estamos fazendo é tentar, de forma bastante detalhada, saber quais foram as perdas, e onde ela afeta as áreas assistenciais e produtivas. Se nós não encontrarmos a viabilidade financeira para poder fazer a reestruturação daquilo que foi perdido, provavelmente nós teremos interrupções temporárias das assistências prestadas aos pacientes da rede de SUS e de convênio”.

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G1 / Foto: Reprodução / TV Santa Cruz

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