Medidas com fins eleitorais esvaziam cofres públicos para 2023.
Medidas adotadas por Bolsonaro e pelo Congresso Nacional, com caráter eleitoral, vão ser responsáveis por uma redução expressiva do caixa do governo federal. O presidente eleito em outubro vai ter que governar a partir do próximo ano com R$ 178,2 bilhões a menos do que o previsto. Com a redução do caixa dos estados e municípios, em virtude da redução do ICMS de vários produtos, como combustíveis e energia, a conta chega a R$ 281,4 bilhões. A informação é do Estadão.
Mas o rombo pode ser ainda maior, e chegar a R$ 306,4 bilhões, caso os servidores tenham os salários reajustados em 10%, em março. Somente este aumento representaria um acréscimo de R$ 25 bilhões.
Outros R$ 60 bilhões devem ser usados para financiar os R$ 600,00 pagos por meio do Auxílio Brasil. Mas essa conta pode chegar a R$ 70 bilhões para zerar a fila do benefício.
A reportagem cita que o aumento dos gastos públicos sofreu forte impacto ainda no ano passado, quando o governo Bolsonaro furou o teto de gastos, e tomou corpo com a aprovação da PEC Kamikaze, que aumentou o pagamento de benefícios sociais, viabilizada pelo orçamento secreto.
Especialistas apontam que se o governo aumenta o gasto sem cortar despesa deixa uma herança terrível para o país a partir do próximo ano, principalmente do ponto de vista fiscal.
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A Tarde