Furtos de fiação elétrica tem sido constantes em zonas rurais de Elísio Medrado e crime pode ser denunciado
Nesse caso, os compradores também responderão por receptação de furtos de cabos elétricos.
O furto de cabos elétricos para a venda de cobre no mercado paralelo tem sido constante no município de Elísio Medrado nos últimos meses, conforme apuração do site Recôncavo no Ar.
No município de Elísio Medrado tem sido crescente o registro de ocorrências desse tipo de crime, e de acordo com informações apuradas, proprietários tiveram prejuízos com esse tipo de crime nas localidades do Caldeirão, Chapadinha, Sapucaia, Tabuleiro dos Crentes e Cana Brava, onde meliantes fizeram a retirada da fiação em propriedades particulares.
A redação do Recôncavo no Ar entrou em contato com a delegacia da cidade e foi informado que dois boletins de ocorrência foram registrados no último mês, e orienta às vitimas que compareçam para registrar em caso de serem vítimas dessa ação de bandidos que furtam para vender ilegalmente e possam responder criminalmente. Nesse caso, os compradores também responderão por receptação de furtos de cabos elétricos e a população pode contribuir para inibir a ação, denunciando através de ligação anônima para a DP no número 75 36492080.
Quem for preso por furto, roubo e receptação de fios elétricos ou telefônicos pode ter suas punições aumentadas. A determinação consta no substitutivo ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 619/2015, que pode entrar na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Do senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o projeto altera o Código Penal para transformar em furto qualificado, com pena de reclusão de três a oito anos, a subtração de fios ou cabos de serviços de telefonia, transferência de dados ou fornecimento de energia elétrica. O texto também aumenta de um terço até a metade a pena por crime de roubo dos mesmos equipamentos. E aplica a pena do crime de receptação qualificada para a receptação de fios ou cabos de energia, telefonia ou dados, com intenção de desestimular a sua comercialização clandestina, tendo em vista o seu alto valor no mercado negro.
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Foto: reprodução
