Mochila ‘anti-covid’ é feita com tecido de íons de prata, revestida com material externo e interno. Projeto foi desenvolvido a partir de um desafio relâmpago da Escola Sesi.
Alunos da Escola Sesi, do campus José Carvalho, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, desenvolveram uma mochila com material capaz de eliminar o novo coronavírus. O projeto deles está concorrendo a um prêmio nacional da instituição.
A chamada “mochila anti-covid” tem um material pensado para evitar a contaminação. O projeto utiliza tecido de íons de prata revestido com material externo e interno eliminando todo e qualquer tipo de vírus. Esse tecido é semelhante a um desenvolvido em São Paulo, em junho deste ano.
A tecnologia do tecido impede que, mesmo que a mochila fique em um local contaminado, ela não propague o novo coronavírus. A mochila foi criada pelos estudantes Micael Oliveira, Matheus Rosa, Robert Viana e Pauline Menezes, com a supervisão do professor José Augusto.
“Os materiais escolares são muito propensos à contaminação porque estão em contato direto com as pessoas. A mochila seria muito complicada de lavar todo dia, sempre que o aluno voltasse do colégio. Então, pensamos em propor uma solução para a mochila. Através de pesquisas, encontramos o tecido que ele ativa contra o coronavírus”, explicou Matheus.
O projeto foi desenvolvido a partir de um desafio relâmpago do Sesi, em meio à discussão da retomada de aulas presenciais de forma segura, como contou Micael.
“A equipe se reuniu remotamente para poder analisar as variáveis que eram propícias à contaminação no ambiente escolar. Uma delas era a mochila, que é propícia a contaminar em vários locais, visto que a mochila é levada para onde o estudante vai”, disse Micael.
O professor José Augusto falou sobre a importância da participação na competição, com um projeto de relevância social.
“É a segunda vez que a Escola Sesi de Feira de Santana participa, em um evento nacional, representando mais uma vez o nosso estado. É um orgulho muito grande perceber o desenvolvimento desses estudantes, com a concepção, a análise e construção desse projeto”, disse.
Ao todo foram 120 equipes inscritas no desafio relâmpago do Sesi. A mochila anti-covid foi selecionada entre os projetos e está entre os 18 finalistas do desafio. O resultado sai no dia 16 de dezembro.
“Para mim é uma grande satisfação de poder fazer parte e estar representando a Bahia nesse projeto, que para a gente traz tanto orgulho, porque a gente vai poder contribuir para a sociedade e para voltar as aulas de uma forma mais segura, de estar ajudando crianças, adolescentes e a sociedade escolar de forma geral”, disse Pauline.
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G1 Bahia/ Foto: Reprodução/TV Subaé