A proposta delas foi eleita a melhor na categoria “Pesquisa”.
Um grupo de estudantes de Candeias, região metropolitana de Salvador, foi uma das equipes premiadas no Desafio SESI de Robótica Covid-19. O objetivo era apresentar propostas inovadoras para o combate à doença e as jovens desenvolveram uma cabine de desinfecção de livros para bibliotecas.
O projeto de Ana Clara Freitas (13 anos), Jade Santos (13 anos), Natália Jesus (14 anos) e Wililane Barbosa (15 anos), que formaram a equipe “Robolife”, ficou entre os 39 melhores, dentre mais de 400 projetos enviados para o concurso. A proposta delas foi eleita a melhor na categoria “Pesquisa”. Elas são estudantes do 9º ano do ensino fundamental.
A ideia das jovens surgiu ao perceberem que livros de bibliotecas tem de passar por uma “quarentena” de catorze dias antes de ser emprestado novamente para outra pessoa. A medida adotada é para evitar a propagação do novo coronavírus.
No entanto, este procedimento atrasa a circulação dos livros. Por isso, as meninas idealizaram uma cabine que utiliza o ozônio como agente desinfetante. A invenção permite que os livros sejam disponibilizados, depois de apenas alguns minutos, sem colocar em risco os profissionais das bibliotecas e os leitores.
Sobre as expectativas com relação ao concurso, as jovens contam que acreditavam no potencial do projeto mas ficaram surpresas com o primeiro lugar da categoria.
“A gente estava um pouco confiante, sabíamos que o projeto estava bem elaborado, mas quase não acreditamos quando nossa equipe foi anunciada como vencedora”, disse Natália.
Desafio de robótica
O desafio SESI de Robótica Covid-19 propôs que os estudantes do 9º ano de toda a rede SESI elaborassem soluções pensadas por eles que pudessem ser aplicadas no dia a dia para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Todos os participantes da competição tiveram menos de dois meses para apresentar os projetos e os protótipos.
A premiação aconteceu na quinta-feira (24), durante a solenidade realizada virtualmente para todo o país pelo SESI nacional. A próxima etapa é tornar os projetos públicos, para que empresas e instituições interessadas possam investir, caso haja interesse.
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G1/BA / Foto: SESI