Tecnologia tem a vantagem de não produzir resíduos radioativos nem elementos poluentes.
O enviado especial dos Estados Unidos para o clima, John Kerry, lançou nesta terça-feira (5) um plano de engajamento internacional para impulsionar a fusão nuclear. Segundo o representante americano, a tecnologia, que é livre de emissões, pode se tornar uma ferramenta vital na luta contra as mudanças climáticas.
Kerry disse que o plano envolve 35 países e se concentrará em pesquisa e desenvolvimento, questões da cadeia de suprimentos, regulamentação e segurança.
“Há potencial na fusão para revolucionar nosso mundo”, disse Kerry na COP28, em Dubai.
A fusão, fonte de energia que alimenta o Sol e outras estrelas para gerar eletricidade, pode ser reproduzida na Terra com calor e pressão usando lasers ou ímãs para esmagar dois átomos leves em um mais denso, liberando grandes quantidades de energia.
A tecnologia nascente poderia ter uma vantagem importante sobre as atuais usinas de fissão nuclear, produzindo enormes quantidades de energia ilimitada sem resíduos radioativos de longa duração.
Mas há grandes obstáculos para que a fusão produza eletricidade comercial. Por um lado, até o momento, os cientistas só conseguiram casos esparsos em que os experimentos de fusão produzem mais energia do que a necessária para realizá-los.
Há também obstáculos regulatórios, de construção e de localização na criação de novas frotas de usinas de energia para substituir partes dos sistemas existentes.
Em 8 de novembro, o Reino Unido e os EUA assinaram um acordo de cooperação sobre fusão. Outros países que estão buscando a fusão são Austrália, China, Alemanha e Japão.
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