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Empréstimo para CLT: saiba por que há tanta procura e como conseguir

Segundo especialistas, as condições mais vantajosas e o mercado de crédito ainda aquecido explicam a alta demanda pelo novo consignado privado

Foram mais de 40 milhões de simulações de empréstimos com crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada no primeiro fim de semana da modalidade, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Especialistas consultados pela CNN, a alta demanda pela modalidade se deve às condições mais vantajosas oferecidas e ao fato de o mercado interno ainda estar aquecido, embora tenha havido desaceleração.

“Juntou a fome com a vontade de comer. O mercado de crédito está aquecido há algum tempo, o que é um fator que, inclusive, impulsiona o PIB, basta olharmos para o consumo das famílias. Mas além de ser uma condição vantajosa, ela é mais prática também, porque vai sair direto no contracheque”, afirmou Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Way Investimentos.

Segundo Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, o consignado privado passa a ser uma alternativa muito mais em conta às outras formas de crédito disponíveis atualmente no mercado.

“O cartão de crédito, por exemplo, hoje é uma das principais modalidades de quem não é funcionário público. Atrasar o cartão é o novo cheque especial, mas sempre houve taxas praticadas muito altas e, quando vem um consignado privado com essas condições, também é uma vantagem em relação ao que o brasileiro utiliza para se endividar”, disse o especialista.

“Famílias com orçamento deficitário recorrem ao endividamento. Os mais tradicionais são o cheque especial e o cartão de crédito, que são muito caros e contam com taxas absurdas. São condições abusivas muitas vezes, então quando sinaliza com algo muito menor, as pessoas trocam”, acrescentou Espírito Santo.

A busca pelo novo empréstimo privado criado pelo governo se intensifica ao considerar o nível atual da taxa de juros do país. Atualmente a Selic está em 14,25% ao ano, em um esforço contínuo do Banco Central para restringir a atividade econômica e o consumo, o que tende a levar à queda dos preços.

“A taxa de juros está tão alta que quando o governo dá uma benesse como essa, as pessoas vão correndo pegar os novos juros, que são muito mais vantajosos e estão em patamares em que essas mesmas pessoas não viam há um bom tempo ou mesmo nunca viram”, declarou Beto Saadia.

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