Em SAJ, mãe pede ajuda para que filho com doença seja transferido para hospital especializado
Douglas está internado na ala pediátrica do Hospital Regional após uma crise convulsiva e outras complicações.
Uma moradora de Santo Antônio de Jesus, usou das redes sociais como forma de apelo para conseguir ajuda para tratamento adequado de seu filho, diagnosticado com autismo e uma doença neurodegenerativa grave, doença de Tay-Sachs.
“Douglas tem 7 anos, foi diagnosticado com autismo e com a doença de Tay-Sachs, uma doença rara, e seu quadro tem evoluído progressivamente. Ele tá com um avanço desta doença e precisa de tratamento adequado”, disse Ana Paula, mãe do garotinho ao Blog do Valente.
Ana Paula falou sobre a rotina da criança, e em um relato emocionado disse que Douglas sempre foi um menino falante e risonho e que há quase dois anos, não fala e passou a usar fraldas, além de apresentar quadros convulsivos.
“Ele não fala, não anda mais e tem crises convulsivas severas. Ele chega a convulsionar mais de 20 vezes num dia. Ele precisa om urgência de acompanhamento neuro pediátrico e também precisa de uma gastro porque ele não faz uma mastigação perfeita e não aceita beber líquidos”, revela.
Douglas está internado na ala pediátrica do Hospital Regional após uma crise convulsiva e outras complicações. De acordo com Ana Paula, ele entrou na fila de regulação para transferência para um hospital capacitado, no entanto, segundo informou Ana Paula, os médicos decidiram por dar alta por não conseguirem regulação, o que para a mãe é um descaso do hospital em relação às condições de saúde de seu filho.
“Ficamos quase um mês aqui no Hospital Regional, Douglas está internado, colocaram ele na tela de regulação por muita insistência minha, mas os médicos querem dar alta. Nada está sendo feito para que ele seja transferido e meu filho está tendo convulsões e os médicos me dizem que é algo normal. Então o que vemos é que a Política Nacional de Humanização é apenas uma teoria, porque na prática, ela não existe. Douglas tem uma doença rara e grave. A cada dia que passa ela se agrava mais. Queremos que ele seja transferido, ele precisa de tratamento adequado, já que nenhum medicamento está fazendo efeito. Não posso ver meu filho assim, desse jeito, sem poder fazer nada. Nenhuma mãe aguenta isso”, ponderou.
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Blog do Valente