Diego recebeu carinhosamente o nome de “Ronaldo” pela aparência do seu corte de cabelo ser igual ao de Ronaldo Fenômeno quando surgiu para o futebol. Jovem foi recebido carinhosamente por toda a equipe da Catuense.
A cidade de Elísio Medrado está sediando a Copa em Busca de Novos Talentos com a participação de aproximadamente 300 atletas de mais de 50 cidades.
Um dos adolescente que sonha em ser aprovado e chegar a um grande clube e ser atleta profissional, Diego de apenas 15 anos de idade, e morador de Ipirá conversou com a reportagem do Recôncavo no Ar e em meio a muita emoção relatou a sua história de vida para chegar até Elísio Medrado em busca de realizar o seu maior e importante sonho que é ser um atleta profissional.
Diego recebeu carinhosamente o nome de Ronaldo pela aparência do seu corte de cabelo ser igual ao de Ronaldo Fenômeno quando surgiu para o futebol. Ovacionado pelos colegas e pelo torcedor nas arquibancadas do estádio José Santos Rosa, o que mais se ouvia eram os gritos de “Ronaldo, Ronaldo, vai Ronaldo”, o que chamou à atenção da reportagem do Recôncavo no Ar, e ao ouvir o treinador da equipe que Ronaldo tem algo de especial, uma história de emoção, o repórter Fábio Cruz realizou a entrevista que emocionou as pessoas que estavam próximas, e olhos cheios de lágrimas começaram a ser vistos.
Diego começou falando que toda a sua vida é de muita dificuldade, pois vem de uma família humilde, foi abandonado pelo pai quando criança e até comida às vezes falta para se alimentar, relatou como chegou até a equipe da Catuense em Alagoinhas e como conseguiu o dinheiro para custear as despesas. O garoto disse que trabalhou carregando areia, e as dificuldades encontradas foram muitas e precisou catar umbu para conseguir completar o dinheiro, e mesmo assim não deu e teve ajuda da sua mãe.
Minha mãe e meus amigos, juntaram e conseguiram R$ 50 para completar, meu tio conseguiu mais R$ 50 e juntou R$ 100, aí fiz a prova de manhã cedo e sai da escola 8 horas, fui pra casa, peguei as minhas coisas e peguei um moto boi para Ipirá que eu moro em um povoado, depois peguei um ligeirinha para Feira de Santana”, relatou Diego, que completou falando sobre a chegada em Feira de Santana onde estava com muita fome e não podia usar o dinheiro da viagem.
Com os olhos brilhando, e lágrimas visíveis, Diego concluiu que chegou até a Catuense através da ajuda do clube que enviou um senhor para encontrá-lo em Feira de Santana.
“Fiquei meio triste porque achei muitas oportunidades para fazer o gol, mas não consegui porque ainda sinto vergonha e com medo aqui ainda, não conheço quase ninguém daqui, sair sozinho da minha cidade , eu e Deus”.
Nal Baiano falou sobre a história de Diego relatando que estará a disposição para ajudá-lo e prometeu ajudar na volta, e que o atleta será avaliado na Catuense, e essa história de superação precisa ser conhecida.
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Assista a entrevista completa:
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Foto: Amanda Malta: Recôncavo no Ar