A categoria reivindicou do prefeito Thiancle Araújo (PSD) o cumprimento do piso do magistério 2022, com reajuste de 33,24% para os/as professores/as, para todos os níveis e classes presentes no Plano de Carreira e Vencimentos (Lei nº 631/2009).
Profissionais da Educação Básica iniciaram na manhã de quarta-feira (16/03), uma paralisação de 24 horas, em adesão à Paralisação Nacional em Defesa da Educação, organizada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.
Em Castro Alves, a categoria reivindicou do prefeito Thiancle Araújo (PSD) o cumprimento do piso do magistério 2022, com reajuste de 33,24% para os/as professores/as, para todos os níveis e classes presentes no Plano de Carreira e Vencimentos (Lei nº 631/2009). O governo municipal argumenta que já paga o piso, mas na prática o reajuste contempla apenas professores/as com nível médio, deixando os demais, que investiram em formação superior e se qualificaram, em desvantagem. Isto porque no ano de 2020, sem discutir com a categoria nem com a APLB, o Prefeito Thiancle, com apoio do Poder Legislativo, sancionou a Lei nº 907/2020 que fixou todos os valores, invalidando o formato de reajuste do Plano de Carreira e Vencimentos.
“Nós não iremos aceitar perder nosso Plano de Carreira simplesmente porque o gestor acha que o professor/a já ganha muito. A nossa resistência e luta é que o reajuste seja para todos e todas, e não somente para os professores/as de nível especial, que têm apenas o magistério”, declarou o professor Gilvan Dias, coordenador da APLB de Castro Alves.
De acordo com Hércia Azevedo, diretora executiva de organização sindical da APLB, está faltando no governo municipal vontade política e planejamento para pagar o reajuste aos professores/as, diante de dois anos de congelamento salarial.
“Nenhum cidadão está acima da lei, mas o prefeito de Castro Alves decidiu descumprir a Lei do Piso e não valorizar os professores/as. A nossa população precisa saber o que está acontecendo. O município carrega o nome de um dos maiores poetas da Bahia e das Américas. A Educação tem que ser prioridade!”, destacou Hércia.
A mobilização contou com carro de som e faixas, com concentração na Praça Dionísio Cerqueira e caminhada em direção ao Paço Municipal. Os trabalhadores e trabalhadoras da Educação castroalvense precisam serem respeitados/as e valorizados/as. Nenhum Direito a Menos!
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