Ex-presidente também pediu que brasileiros compareçam às urnas. Candidatos à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), participaram de debate nesta sexta (29).
O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na madrugada deste sábado (29) em entrevista ao Jornal da Globo que as eleições deste ano não representarão uma vitória para o petista ou para o adversário, Jair Bolsonaro (PL), mas sim a possibilidade de garantir “o regime democrático”.
A declaração foi dada à jornalista Renata Lo Prete após o debate da Globo entre Lula e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.
“As eleições não são para mim, para o meu adversário, é para garantir o regime democrático nesse país e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. É assim que as pessoas têm que votar. O Brasil precisa de mais educação, mais emprego, salário, comida, alegria, de menos armas, de mais livros, cultura”, afirmou o petista.
Durante a entrevista, o ex-presidente também pediu que os brasileiros compareçam às urnas.
“Acho que o povo brasileiro tem uma responsabilidade muito grande. Acho que o povo tem que votar pensando no Brasil, pensando no que ele quer, avaliando o que que ele quer. Compareça para votar, porque o Brasil precisa muito dessas eleições”, afirmou.
Ao ser questionado sobre o debate, Lula criticou a atuação de Bolsonaro e afirmou que o candidato à reeleição impede que a discussão evolua para o embate de propostas de governo.
“O cidadão oponente não sabe discutir isso. Ele é uma música, um samba de uma nota só, não tem argumento, não tem muito argumento. É lamentável. Eu penso que uma oportunidade como essa, que uma televisão abre um espaço como esse, com uma audiência grande, era para a gente discutir só programa de governo. O que que vai fazer a partir de 1º de janeiro? Qual é a política de desenvolvimento? Qual é a política de geração de emprego? O que vai se fazer com esses milhões de brasileiros que estão devendo, sabe?”, disse Lula.
Considerações finais
Nas considerações finais no debate, Lula disse que quer ser presidente para “restabelecer a harmonia” no país e voltou a exaltar seus governos anteriores – nos quais, segundo ele, “não tinha briga, não tinha confusão, não tinha ódio”, e a saúde e a educação funcionavam.
Também voltou a citar geração de emprego e valorização do salário mínimo. Veja no vídeo abaixo:
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