Treze dos 27 eleitos à Casa Alta do Congresso Nacional são filiado a partidos que apoiam o presidente da República.
Uma das principais notícias das eleições do domingo, 2, foi a onda bolsonarista que varreu o Senado. Treze dos 27 parlamentares eleitos estão filiados a partidos que apoiam a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. Os eleitores foram às urnas para eleger um terço dos membros da Casa Alta do Congresso Nacional – os outros 54 foram escolhidos no pleito de 2018.
Em alguns Estados, como São Paulo, por exemplo, o ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações Marcos Pontes (PL) conquistou cerca de 50% dos votos válidos e desbancou o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB), em um resultado que contrariou os cenários apontados pelos institutos de pesquisa. Mais do que isso, o Palácio do Planalto conseguiu emplacar todos os sete senadores eleitos nas regiões Sul e Sudeste. No Rio Grande do Sul, o general Hamilton Mourão (Republicanos), vice-presidente da República, superou Olívio Dutra, quadro histórico do PT, e conquistou 44,11% dos votos válidos. Em comparação, apesar da liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que terminou o primeiro turno da disputa presidencial com 48,36% dos votos válidos, apenas oito senadores ligados a Lula chegam ao Legislativo: quatro do PT, dois do PSD, um do PSB e um do MDB.
Outros nomes do entorno do presidente da República que irão exercer um mandato de oito anos a partir de 2023 são as ex-ministras Damares Alves e Tereza Cristina, eleitas, respectivamente, para o Distrito Federal e para o Mato Grosso do Sul; o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL), por Rio Grande do Norte; os ex-senadores Wilder Morais (GO) e Magno Malta (ES); o senador Wellington Fagundes, reeleito pelo Mato Grosso; Cleitinho (PSC), por Minas Gerais; o senador Romário (PL), reeleito no Rio de Janeiro; o deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR), parlamentar do Centrão; Jaime Bagattoli (PL-RO); o ex-secretário de Aquicultura e Pesca Jorge Seif Júnior, por Santa Catarina; e Laércio (PP), eleito pelo Estado do Sergipe.
Os aliados de Lula tiveram um melhor desempenho no Nordeste, região que, historicamente, é um reduto do PT. Das nove cadeiras em disputa, seis serão ocupadas por candidatos que apoiaram a candidatura do ex-presidente. São eles: o ex-governador do Alagoas Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros; Otto Alencar (PSD-BA), reeleito na Bahia; o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT); o ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PSB); a deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE); e o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).
Confira abaixo a lista dos 27 senadores eleitos:
- Alan Rick (União Brasil-AC);
- Renan Filho (MDB-AL);
- Davi Alcolumbre (União Brasil-AP);
- Omar Aziz (PSD-AM);
- Otto Alencar (PSD-BA);
- Camilo Santana (PT-CE);
- Damares Alves (Republicanos-DF);
- Magno Malta (PL-ES);
- Wilder Morais (PL-GO);
- Flávio Dino (PSB-MA);
- Wellington Fagundes (PL-MT);
- Tereza Cristina (PP-MS);
- Cleitinho (PSC-MG);
- Beto Faro (PT-PA);
- Efraim Filho (União Brasil-PB);
- Sergio Moro (União Brasil-PR);
- Teresa Leitão (PT-PE);
- Wellington Dias (PT-PI);
- Romário (PL-RJ);
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
- Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Dr. Hiran (PP-RR);
- Jorge Seif (PL-SC);
- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
- Laércio (PP-SE);
- Professora Dorinha (União Brasil-TO).
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Jovem Pam