A bailarina recorda que a conexão, caracterizada por manipulação e desonra, a levou a perder a autoestima
Dançarina e antiga membro da Gang do Samba, Rosiane Pinheiro, retornará ao Carnaval em 2025, duas décadas após se afastar dos palcos. Sua decisão de se distanciar das apresentações foi motivada por um relacionamento abusivo que perdurou por anos, mas que agora, aos 50 anos, ela afirma ter superado. Em uma recente entrevista, Rosiane compartilhou as dificuldades e os traumas resultantes dessa experiência. As informações são do portal Quem.
A bailarina recorda que a conexão, caracterizada por manipulação e desonra, a levou a perder a autoestima.“A Rosiane daquela época era uma menina sonhadora, inofensiva, e que colocava sempre o outro à frente de si própria. Por muitas vezes entrei no fundo da depressão, porque ele me dava comida para que eu engordasse, e depois vinha me humilhar e me chamar de gorda, roubar o meu dinheiro, a minha paz, a minha vontade de viver, de ser artista, de ser mulher. Eu me apaguei por conta dele”, afirmou.
Rosiane opta por não divulgar a identidade do antigo parceiro, mas relata como ele exercia domínio sobre sua existência, restringindo suas escolhas e influenciando negativamente sua autoestima. Ela também compartilha as consequências físicas e emocionais provocadas pelo comportamento do companheiro, que a fazia sentir-se sem valor.
“Ele me dava comida para eu engordar e depois me chamava de gorda”, relembra.
Apesar das dificuldades, Rosiane vê a si mesma como alguém renovada e fortalecida.
“Hoje sou uma mulher de 50 anos com muitas marcas e feridas, porém também com muito aprendizado e sabedoria. Continuo com muitos sonhos e metas, porém hoje mais sábia”, afirma.
Sobre seu retorno ao Carnaval, Rosiane compartilha que a insegurança foi uma preocupação no início, mas atualmente ela se sente mais apta para essa volta. “Mesmo com tantos acontecimentos, os traumas ficam. O medo do grito no seu ouvido fica, o medo de só ouvir críticas e ser humilhada fica! Ano passado eu me senti um pouco insegura, sim! Mas neste ano eu venho com todo o gás. Como diria o Tchan: ‘Seguraaa o Tchan’, estou abusadíssima”, brinca.
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