Documentário da Fiocruz homenageia médico ilustre de Santo Antônio de Jesus
Dr. Zilton de Araújo Andrade foi uma autoridade científica internacional em doenças infecciosas e parasitárias, com destaque para a doença de Chagas, esquistossomose e leishmaniose.
A capital do Recôncavo terá destaque nacional e internacional no campo das ciências, pois o filho Ilustre de Santo Antônio de Jesus, o médico Zilton de Araújo Andrade e sua esposa, Sônia Gumes, são homenageados pela Fiocruz com o documentário “Sônia e Zilton – Ciência, Saúde e Amor”, um filme do Instituto Gonçalo Moniz / Fiocruz que foi lançado no dia 31 de agosto, no canal da instituição. Foram mais de 40 anos de companheirismo e dedicação à ciência.
Dr. Zilton de Araújo Andrade foi uma autoridade científica internacional em doenças infecciosas e parasitárias, com destaque para a doença de Chagas, esquistossomose e leishmaniose. Entre os seus títulos destacam-se a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico (1995), o título de comendador da Grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico da Presidência da República do Brasil (2005) e a nomeação como membro da Academia Brasileira de Ciências (2006). Recebeu ainda o Prêmio Alfred Jurzykowski da Academia Nacional de Medicina (1972) e o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia do CNPq (1984).
Zilton fez parte de muitas sociedades voltadas à pesquisa, entre elas a Academia de Medicina da Bahia, assim como sua esposa Sonia Gumes Andrade, natural de Caetité (BA), formou-se em 1953 na Faculdade de Medicina da UFBA. A doutora iniciou sua carreira explorando a área de Medicina Tropical, mas foi na pesquisa sobre a doença de Chagas que deixou sua maior contribuição. Estudou a Patologia e Imunopatologia da enfermidade, com atividades também na área de Imunologia. Integrou a Academia de Medicina da Bahia, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde (OMS), e foi professora emérita da UFBA, onde coordenou o curso de pós-graduação em Patologia Humana, desde a sua criação, hoje realizado em ampla associação com a Fiocruz Bahia. Sua contribuição foi reconhecida com o prêmio e medalha Samuel Pessoa da Sociedade Brasileira de Patologia, em 1987; a medalha do Centenário do Instituto Oswaldo Cruz, no ano 2000; diploma de Honra ao Mérito pelos serviços prestados à saúde pública e a ciência da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, em 2008; a medalha do Centenário da descoberta da Doença de Chagas, em 2009, e recentemente, em 2021, a medalha de Mérito Científico Carlos Chagas, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, entre outras condecorações recebidas ao longo da vida. Em 2012, tornou-se pesquisadora emérita da Fiocruz.
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