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Diretora do Clélia Rebouças diz que parcela da prefeitura de Mutuípe está atrasada

Luciana Freitas alega que a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), tem diminuído o custeio da saúde pública, e que não existe irregularidade que justifique para que o montante não tenha sido repassado até o momento, na nota ela também fala do preocupação com a situação.

A diretora do Hospital e Maternidade Clélia Rebouças (HMCR), Luciana Freitas, emitiu nota à imprensa nesta sexta-feira (2), informando que a penúltima parcela da contratualização de R$ 600 mil, para garantir os dez leitos dedicados ao tratamento de covid-19, no município, está atrasada.

Freitas alega que a Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), tem diminuído o custeio da saúde pública, e que não existe irregularidade que justifique para que o montante não tenha sido repassado até o momento, na nota ela também fala do preocupação com a situação.

O caso voltou ao debate após o conselho de saúde municipal ser notificado.

“O Hospital de Mutuípe vive uma situação preocupante no atual momento. A Sesab promoveu corte de verba de todos os hospitais do estado, os insumos hospitalares com custos exorbitantes, especificamente medicações para tratamento de Covid, (gastos de aproximadamente 30.000,00) cilindros de oxigênio (30.000,00) e etc! Prestamos assistência 24hs aos pacientes suspeitos ou confirmados de Covid, vimos alguns deles virem a óbito por complicações severas da doença, observamos a exaustão da equipe em prestar um atendimento de qualidade se submetendo a riscos de contaminação incansavelmente! E o que se torna mais agravante, dentro desse quadro, é a demora na execução do repasse da penúltima parcela da verba em referência à contratação dos 10 leitos para tratamento de Covid da Prefeitura de Mutuípe com o Hospital Clélia Rebouças. Há praticamente 1 mês fizemos a entrega da prestação de contas corrigida (destaco aqui que não existiu desvio de finalidade do recurso, isso é fato, e não trabalhamos de forma irresponsável, o que necessitou de correção foram apenas algumas notas fiscais, como estavam xerocadas, estavam um pouco ilegíveis e algumas outras faltando o carimbo de atesto). Há quase um mês entramos em contato com a equipe responsável pela prestação de contas do contrato e até o dado momento, não obtivemos a atenção devida nem a resolutividade da situação. Logo, é nítida a falta de compromisso diante de uma situação que está insustentável! Essa triste realidade é profundamente lamentável!”

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