Defesa de Bolsonaro pede impedimento de dois ministros no STF em seu julgamento
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A decisão foi comunicada ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, pelo advogado Celso Vilardi, em reunião na tarde desta segunda-feira , em Brasília.
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A defesa de Jair Bolsonaro vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o impedimento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin no julgamento do ex-presidente no chamado inquérito do golpe.
A decisão foi comunicada ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, pelo advogado Celso Vilardi, em reunião na tarde desta segunda-feira (24), em Brasília.
A defesa alega que Dino e Zanin, ambos indicados ao STF por Lula, devem ser impedidos de julgar Bolsonaro porque já ajuizaram ações contra o ex-presidente anteriormente. Isso, segundo a defesa, configura um conflito de interesses e compromete a imparcialidade dos ministros.
Caso o Supremo defira o pedido, os dois ministros ficarão impedidos de participar do julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma da Corte, onde o inquérito do golpe será analisado. Nesse caso, o regimento do STF prevê que os dois ministros mais antigos da Segunda Turma (Gilmar Mendes e Dias Toffoli) seriam chamados para participar do julgamento na Primeira Turma.
Em 2024, a defesa de Bolsonaro também chegou a pedir duas vezes ao Supremo o impedimento do ministro Alexandre de Moraes no inquérito. Os dois pedidos, porém, foram negados. Agora, a defesa tenta novamente, desta vez visando os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin.
Agora, a defesa de Bolsonaro vai formalizar o pedido de impedimento dos ministros Dino e Zanin. O STF terá que analisar o pedido e decidir se os ministros devem ser impedidos de participar do julgamento. A decisão pode ter implicações significativas para o curso do inquérito do golpe e para a defesa de Bolsonaro.
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