O Fundo de Participação dos Municípios é o mais atingido, uma vez que alguns recursos do governo são calculados de acordo com o número de habitantes.
O Censo 2022, iniciado em agosto do ano passado e que terá conclusão em janeiro de 2023, mostra um quadro preocupante em Amargosa. O número de habitantes registrados até o momento é menor do que havia sido apurado em 2010, quando a cidade contava com 34.340 habitantes entre sede e zona rural. Se a redução de habitantes se confirmar, o município perderá repasses importantes do governo por 10 anos, quando será realizado o novo Censo.
O Fundo de Participação dos Municípios é o mais atingido, uma vez que alguns recursos do governo são calculados de acordo com o número de habitantes. Isso significa que verbas destinadas à saúde, educação e infraestrutura deverão ser reduzidas em Amargosa, caso a população não se disponibilize a responder o Censo.
“Podemos perder cerca de R$ 5 milhões ao ano. Com menos recursos, consequentemente, muitos serviços oferecidos terão que ser suspensos e obras paralisadas”, explicou Júlio Pinheiro, prefeito de Amargosa.
A zona rural já foi mapeada, mas a sede do município tem sido um grande desafio devido à quantidade de casas fechadas, seja porque o morador está trabalhando ou porque está em temporada na zona rural. Para driblar esta dificuldade, foi disponibilizado o WhatsApp (75) 9 9245- 0244, através do qual o cidadão mandaria mensagem e marcaria o horário de sua entrevista que seria realizada por telefone. Esta medida ajudou, mas não resolveu.
Além do indivíduo que nasceu e mora em Amargosa, também podem responder ao Censo, aqueles que residem na cidade por causa do trabalho ou que escolheram morar na cidade pela qualidade de vida encontrada. O número de WhatsApp continua funcionando e os recenseadores também seguem circulando pelos bairros da cidade. Responder ao Censo é garantir cidadania.
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DICOM/ Amargosa