CPMI das Fake News retornará com mais ânimo para investigar clã-Bolsonaro, diz Coronel

Na quarta-feira, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu congelar o prazo para conclusão dos trabalhos do colegiado.

O presidente da CPI das Fake News no Congresso, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou que os trabalhos do colegiado serão intensificados com “mais ânimo” assim que as sessões presenciais forem retomadas. Diante da pandemia do novo coronavírus, não há, porém, uma data definida.

Na quarta-feira (23), o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), atendeu a um pedido do próprio Coronel e decidiu congelar o prazo de funcionamento das comissões temporárias “do dia 20 de março de 2020 até que sejam retomadas as atividades regulares do Congresso Nacional.” A CPMI expiraria no último dia 13 de abril.

A decisão de Alcolumbre é uma derrota para o governo e para os filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que se movimentam contra o avanço das apurações do colegiado. Na segunda (20), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a suspensão da prorrogação da CPMI.

“O que é que está por trás? O Eduardo Bolsonaro entrar com um mandado de segurança pra cancelar a CPMI? O que está por trás? O vereador Carlos Bolsonaro, que diz que é o cérebro da rede social do presidente da República, também depreciar os membros da CPMI? Então, a cada dia que a gente vê essas ações de membros do governo ou de pessoas aliadadas ou ligadas ao governo Bolsonaro, nos deixa como mais ânimo nessas investigações”, disse Coronel em sessão virtual sobre o tema.

No início do mês, Davi Alcolumbre já havia prorrogado o prazo de trabalho da comissão por mais 180 dias. Agora, o adiamento só começará a valer quando as reuniões presenciais retornarem. Na prática, o colegiado terá quase sete meses de funcionamento após a volta das atividades em plenário.

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Bahia.ba/Foto: Agência Senado

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