Cotado para aliança com Neto na Bahia, PDT ainda quer candidatura própria
A disputa segue acirrada para a composição da majoritária.
O PDT ainda segue com a ambição de ter um nome para o governo do estado. Rompido estadualmente com o governo Rui Costa (PT), o partido é cotado para participar do arco de aliança na chapa do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Apesar disso, a disputa segue acirrada para a composição da majoritária.
“O PDT já tem um bloco definido que é o PDT. É a campanha nacional de Ciro Gomes. Não estamos preocupados em preocupar com nenhuma chapa ou partido. O ideal é que fosse um candidato ao governo, e no segundo turno a ideia é apoiar alguém. Não vão ter mais conversas com Neto, não teremos nenhuma, até conversar dentro do partido. Estamos procurando primeiro internamente. Fazer suas nominatas”, comentou o presidente do PDT, deputado federal Félix Mendonça.
Félix pontuou que a composição para a chapa majoritária será analisada depois. “Vamos ver se teremos algum nome para o governo e ao Senado. Se não tiver nomes vamos buscar conversas com outros partidos. Vamos ver quem está no páreo. Bom nome é dentro de casa”, disse Félix.
A chapa majoritária de Neto tem duas legendas que estão entre os favoritos. Juntamente com o Democratas devem estar o PSDB e o PSL. O PSL deverá indicar o nome do deputado Elmar Nascimento, ainda no DEM, mas com chegada ajustada, e o PSDB já definiu o nome do prefeito de Mata de São João, João Gualberto. O tucano já ressaltou que a vaga do PSDB “é natural”.
“Quando Neto foi candidato a prefeito em 2012 só teve apoio do PSDB. Você não vê ninguém do PSDB fazendo chantagem, dizendo que vai conversar com outros. Temos uma linha. Não podíamos falar que iríamos apoiar o PT. Respeito, tenho amigos. Mas o pensamento do mundo é diferente”, disse João Gualberto comentando sobre a lealdade ao bloco.
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A Voz é Aqui / Foto Max: Haack Secom – PMS