Edição deste ano poderá ter um primeiro campeão, um bi, um tri, um tetra, um penta ou um hexa.
A Copa do Brasil já teve, em suas 34 edições anteriores, uma quantidade de times que variou muito (32, 40, 69, 64, 86, 91 e 92), possibilidades de classificação que mudaram com o tempo e regulamentos estranhos. Mas o que ninguém pode negar é que, além de ser uma conquista e tanto para qualquer clube, o torneio garante uma vaga na Libertadores da América e muitos milhões no caixa dos clubes a cada fase vencida. Todos os clubes classificados na última semana para as Quartas de Final da Copa do Brasil conquistaram uma premiação de R$ 4,3 milhões e os que avançarem para a semifinal vão garantir mais R$ 9 milhões.
América-MG, Bahia e Grêmio, por disputarem a competição desde a primeira fase neste ano e por estarem na Série A, já acumulam uma premiação de R$ 12,8 milhões. Os outros cinco que seguem – Athetico, Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo – e entraram na competição diretamente na terceira fase (por estarem disputando competições continentais) já ganharam R$ 9,7 milhões.
Os valores de participação enchem os olhos, conforme consta no regulamento:
- Primeira fase: R$ 1,4 milhão (Série A), R$ 1,25 milhão (Série B) e R$ 750 mil (demais clubes)
- Segunda fase: R$ 1,7 milhão (Série A), R$ 1,4 milhão (Série B), R$ 900 mil (demais clubes)
- Terceira fase: R$ 2,1 milhões
- Oitavas de final: R$ 3,3 milhões
- Quartas de final: R$ 4,3 milhões
- Semifinais: R$ 9 milhões
- Vice-campeão: R$ 30 milhões
- Campeão: R$ 70 milhões
A Copa do Brasil foi criada em 1989 com o objetivo de valorizar a maioria dos campeonatos estaduais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que perderam representatividade no cenário nacional após a criação do Clube dos 13 e a realização da tumultuada Copa União em 1987, que reduziu consideravelmente o número de participantes do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1987. Sabe-se também que a competição nasceu para aplacar o descontentamento das federações de estados com menor tradição no futebol nacional, cujos representantes dificilmente teriam a oportunidade de enfrentar um “clube grande” durante o ano.
Lá em seu início, o torneio disputado pelo sistema de mata-mata reunia praticamente os campeões estaduais e alguns convidados pelo ranking da CBF, fazendo crescer a importância de clubes médios e pequenos dessas regiões, por eles terem novamente chances até de chegarem, pelo menos teoricamente, à Copa Libertadores da América por um caminho mais curto. O formato eliminatório e a possibilidade de confrontos históricos caiu nas graças dos torcedores, atraiu a atenção da mídia e consequentemente dos patrocinadores, o que no longo prazo tornou a Copa do Brasil como uma das mais cobiçadas disputas.
O sorteio dos próximos confrontos e do chaveamento até a final da 35ª Copa do Brasil será definido em sorteio nesta semana e pode colocar frente a frente times que já venceram a competição, como o pentacampeão Grêmio, os tetracampeões Flamengo e Palmeiras, o tricampeão Corinthians, e Athletico, que juntos somam 17 títulos. Sonham em entrar para a galeria dos campeões o América-MG, o Bahia e o São Paulo.
Ibahia
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