Depois de cinco meses em que o parlamento chancelou a cobrança de voos domésticos, deputados pretendem rever a situação
Sob a justificativa de que o mercado doméstico está concentrado em apenas três empresas, o Congresso Nacional está pressionando o governo de Jair Bolsonaro por redução no preço das passagens aéreas.
Depois de cinco meses em que o parlamento chancelou a cobrança de voos domésticos, os deputados pretendem rever a situação e tornar a cobrança de bagagens pelas companhias novamente um alvo de pressão.
No ano passado, em setembro, os parlamentares decidiram, por 247 a 187 votos, manter o veto de Bolsonaro ao trecho da medida provisória que derrubava a cobrança da taxa de bagagem. Senadores não chegaram a votar.
A posição da Câmara refletia a pressão do setor aéreo, com a justificativa de que haveria entrada de empresas de baixo custo no setor. Ocorre que isso ainda não aconteceu e hoje há, inclusive, dúvidas sobre quando haverá novas companhias atuando com voos domésticos no País.
“Vamos ter de agir, não tem jeito. Isso já virou um engodo”, afirma o deputado Celso Russomano (Republicanos-SP). O parlamentar é autor de projeto que impede a cobrança de bagagem pelas companhias aéreas. As
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Folha de S.Paulo/ Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil