“Como Bolsonaro daria golpe dos EUA? Por Wi-Fi?”, questiona Marçal
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Como exatamente ele daria um golpe? Por Wi-Fi? Um golpe EAD? À distância?”, indaga o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo.
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O empresário Pablo Marçal (PRTB) saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (19). O coach questionou como o ex-chefe do Executivo teria dado um golpe de Estado em 2022. “Bolsonaro estava nos Estados Unidos naquela ocasião.
Como exatamente ele daria um golpe? Por Wi-Fi? Um golpe EAD? À distância?”, indaga o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo. Marçal reiterou que não virou as costas para Jair Bolsonaro e que o ex-presidente segue sendo “o maior líder da direita”. “Por mais que muitos acreditem que Bolsonaro tenha virado as costas para mim, eu não farei o mesmo com ele. Ele é, sem dúvida, o maior líder da direita no Brasil, e isso sempre terá meu respeito.
O fato de não ter me apoiado na eleição de 2024, não diminui sua relevância para a nação”, disse Pablo Marçal em nota. “Se o povo realmente quiser, essa situação pode ser revertida. A soberania pertence ao povo. Quem defende a democracia, deve pedir pelo Bolsonaro elegível em 2026”, acrescentou. Denúncia da PGR Na noite de ontem (18), a PGR denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas, na investigação que aponta uma trama golpista no país, que teria o objetivo de manter o ex-presidente como chefe do Executivo, mesmo após a derrota dele na eleição de 2022.
Jair Bolsonaro foi acusado dos seguintes crimes: Organização criminosa armada Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito Golpe de Estado Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima Deterioração de patrimônio tombado Próximos passos Assinada por Gonet, a denúncia foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator do caso na Corte.
Com a apresentação da denúncia, os advogados de Bolsonaro tem um prazo de 15 dias para apresentarem defesa e eventuais contestações. Se assim houver, o ministro abrirá vista à PGR para responder aos questionamentos em até cinco dias. A seguir, a denúncia volta ao STF e Moraes avaliará a acusação e os argumentos da defesa. Não há prazo para a análise. Quando o caso estiver apto para julgamento, o ministro liberará a denúncia para análise da Primeira Turma do STF, que julgará o caso e decidirá se transformará os 34 denunciados em réus ou não. Se a denúncia for aceita, será aberta uma ação penal, com a coleta de provas e depoimentos de defesa e acusação.