O volume é o mais baixo desde 2015.
No governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Justiça, Sergio Moro, a Polícia Federal reduziu o número de operações especiais, em 15%.
O combate à corrupção e às organizações criminosas, carro-chefe da PF, foi bandeira da campanha eleitoral do presidente. A “quantidade de operações especiais de polícia judiciária deflagradas” é um dos principais indicadores públicos de produtividade da polícia, conforme indica a própria corporação em documentos.
A assessoria da PF informou que existem outros, como o aumento de 10% nos mandados de busca e apreensão e as apurações em andamento, que hoje chegam a 781.
Houve 536 ações deflagradas no ano passado, abaixo da meta de 577 previstas pelo Ministério da Justiça. O volume é o mais baixo desde 2015, quando os objetivos passaram a ser estabelecidos. O recorde de operações foi no governo de Michel Temer (MDB), com 629 ações deflagradas em 2018.
As ações do ano passado foram em menor quantidade que as 550 e as 538 realizadas em 2016 e 2017, respectivamente, durante os governos de Dilma Rousseff (PT) e Temer. Elas superaram o ano de 2015, quando houve 516 operações e a meta foi alcançada. Em 2017, o plano estabelecido não foi atingido, assim como aconteceu agora.
Siga o Recôncavo no Ar nas redes sociais e fique por dentro de todas as informações e transmissões ao vivo na nossa página oficial.
Bahia.ba/ Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil