Com cessar-fogo distante e aumento de ataques, conflito Israel-Hamas completa 1 mês
Grupo radical islâmico lançou em 7 de outubro uma das maiores ofensivas contra os israelenses dos últimos anos.
O conflito entre Israel e o Hamas completa um mês nesta terça-feira (7) com escalada de ataques, mortes de civis e incertezas sobre um cessar-fogo.
No dia 7 de outubro, por volta das 6h30, em horário local, o grupo radical islâmico bombardeou o território israelense com milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza, no que foi considerado um dos maiores ataques dos últimos anos.
O que aconteceu há um mês?
Extremistas armados derrubaram as barreiras de alta tecnologia que cercavam Israel, iniciando ataques por terra com reféns. Ao assumir a autoria do ataque, o Hamas declarou guerra ao Estado judaico.
“Se você tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”, disse Muhammad Al-Deif, comandante militar do grupo.
Al-Deif afirmou que a ação foi uma resposta a ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco a Gaza.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra”. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, expressou.
“O Hamas cometeu um grave erro esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel”, disse, na ocasião, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant. “As tropas das FDI [Forças de Defesa de Israel] estão lutando contra o inimigo em todos os locais. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que sigam as instruções de segurança. O Estado de Israel vencerá esta guerra”.
Total de mortos
O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou, na última segunda-feira (6), que mais de 10.000 pessoas foram mortas no enclave desde que Israel lançou a sua ofensiva militar. O ministério também relatou 25.408 feridos. Não está claro quantos combatentes estão incluídos no total.
A CNN não pode verificar de forma independente os números divulgados pelo ministério em Gaza, que é isolada por Israel e maioritariamente fechada pelo Egito.
Do lado Israelense, aproximadamente 1.400 pessoas morreram.
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