A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, avalia que a baixa adesão da população à vacinação é preocupante.
A baixa cobertura vacinal contra meningite na Bahia, em 2023, é motivo de preocupação para especialistas da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). O imunizante é a principal forma de prevenção da doença, que pode ser fatal.
De acordo com dados da Sesab, apenas 48,7% da população elegível para a vacinação contra meningite foi imunizada neste ano. Desde 2019, os resultados têm sido inferiores ao esperado pela pasta.A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, avalia que a baixa adesão da população à vacinação é preocupante.“Temos um retrato de baixa adesão da população. Somente metade do público elegível foi efetivamente vacinado. Isso é muito baixo e tem nos preocupado”, afirmou.Apesar do baixo número de pessoas imunizadas, a Sesab descartou o surto da doença. No entanto, a coordenadora alertou para a possibilidade de crescimento de casos de meningite, se não houver maior adesão à vacinação.“Considerando os baixos índices de coberturas vacinais, nós temos um risco aumentado de a gente ter um maior número de casos de meningites”, indicou.A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos.Os sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça, rigidez na nuca, náusea, vômito, confusão mental e convulsões.A doença pode ser fatal, por isso é importante que a população esteja vacinada contra meningite. A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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