Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram registrados 1.010 casos prováveis da doença no mundo. Destes, 46 precisaram de transplantes e 22 acabaram morrendo.
Cientistas do Reino Unido acreditam ter descoberto a causa para os casos da hepatite misteriosa entre crianças pequenas. Os quadros de inflamações no fígado começaram a aparecer em abril e foram registrados em diversos países do mundo, inclusive no Brasil.
Os pesquisadores da Universidade College London e do Hospital Great Ormond Street afirmam que dois vírus estariam provocando as inflamações: o adenovírus, que costuma causar dores de estômago e resfriados, e o vírus adeno-associado 2 (AAV2), que não apresenta sintomas, mas utiliza outro vírus para conseguir se multiplicar.
Os dois vírus teriam voltado a circular com o fim das restrições impostas para interromper a transmissão da Covid-19. Para os autores, a coinfecção deles ocasionou os casos raros e graves de hepatite em crianças pequenas.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram registrados 1.010 casos prováveis da doença no mundo. Destes, 46 precisaram de transplantes e 22 acabaram morrendo.
Os especialistas destacaram que a hepatite grave não tinha nenhuma ligação com as infecções pelo coronavírus ou com as vacinas contra a doença, essas hipóteses chegaram a ser cogitadas no início do surto.
”Durante o período de lockdown, quando as crianças não estavam se misturando, elas não estavam transmitindo vírus umas às outras e nem estavam desenvolvendo imunidade às infecções que normalmente encontrariam”, pontuou Judith Breuer, especialista em virologia, líder do estudo que aponta a coinfecção como razão para a hepatite grave em crianças.
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