O túmulo onde o corpo de Irmã Dulce ficou nos últimos 10 anos será transferido para Castro Alves
A cidade de Castro Alves, vai ganhar um memorial de Irmã Dulce, em 2020. O projeto é do empresário Ivan Leão, devoto da freira, que doou o primeiro túmulo da beata, que fica no santuário da futura santa, em Salvador.
Após a construção do novo memorial, o túmulo onde o corpo de Irmã Dulce ficou nos últimos 10 anos será transferido para Castro Alves. O espaço terá capacidade para 200 pessoas.
O memorial de Irmã Dulce foi uma forma que Ivan encontrou de presentear a cidade de Castro Alves, local onde ele nasceu e que tem 26 mil habitantes. Atualmente, o município tem apenas uma igreja católica, a centenária capela de Santo Antônio.
A criação do memorial foi recebida com festa pelos alunos de uma escola da cidade. “Irmã Dulce foi muito importante na história e todo mundo deve admirar ela porque ela ajudou muitas pessoas”.
Segundo o bispo Dom Valdemir Ferreira, Irmã Dulce virou exemplo para as pessoas porque ela amparava os pobres e doentes, além de levar Jesus às pessoas através de palavras de afeto.
“Ela se torna discípula missionária de Jesus, ela leva Jesus aos outros, a partir da necessidade material, mas também espiritual”, disse o bispo.
A professora Daniela Santos, devota de Irmã Dulce, acredita que se curou de problemas pulmonares por causa da futura santa.
“Foi um milagre porque eu tinha dificuldade para caminhar e, principalmente, para subir escadas, e eu consegui subir o monte”, contou a professora.
A fé na santa foi despertada na devota Rayline Moura após o anúncio da canonização. “É uma pessoa que é baiana, que eu considero, e a gente acaba se sentindo próxima de Irmã Dulce. A gente tem imagens, tem fotos dela, é uma santa recente, é uma pessoa que nos ensina a santidade e nos faz acreditar de que é possível”.
Voz da Bahia/ Reprodução/TV Bahia