O capacete é composto do capuz, que cobre toda a cabeça do paciente, feito de material transparente e macio.
Queixando-se de falta de ar, o empresário Tomé Rosa dos Santos, 53 anos, chegou ao Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF), em Itabuna, caminhando e não esperava que o seu quadro de saúde fosse evoluir para quadro grave. Diagnosticado com a Covid-19, ele foi internado em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna.
Para evitar a intubação durante o tratamento, os médicos da unidade decidiram que Tomé Rosa seria mais um usuário do ventilador não invasivo em formato de capacete, denominado de helmet, que vem sendo fundamental na recuperação de vários pacientes no HCMF.
O coordenador da UTI Covid-19, o médico intensivista Eric Júnior, explica que a Ventilação Mecânica não Invasiva (VMNI) torna-se uma importante opção para o tratamento da insuficiência respiratória aguda em pacientes da unidade. O capacete é composto do capuz, que cobre toda a cabeça do paciente, feito de material transparente e macio.
Usados pelos em pacientes com quadro grave da Covid-19, os helmets têm a função de fazer uma ventilação contínua não invasiva. “Normalmente, esse processo é feito por período, com sessões entre uma hora e uma hora e meia. Esse equipamento permite fazer uma ventilação invasiva prolongada por dois a três dias”, explica o médico.
O objetivo com a utilização do aparelho é evitar a intubação do paciente. “A intubação no paciente com Covid-19 aumenta muito a taxa de mortalidade. Por isso, o desafio é evitar o máximo esse procedimento. Com o uso do capacete, o objetivo também é proporcionar uma alta precoce do paciente. Esse foi o caso do paciente Tomé Rosa. Mas outros pacientes da nossa unidade estão também fazendo o uso do equipamento”, conta.
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Bahia Notícias/Foto: Divulgação/Sesab