Política

Braga Netto rebate reportagem e nega ameaça à democracia

O general disse que a informação, veiculada pelo Estadão, é “mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República”.

O Ministro da Defesa, general Braga Netto, negou que tenha ameaçado tentar impedir a realização das próximas eleições em 2022 caso o voto impresso auditável não seja aprovado pelo Congresso. O general disse que a informação, veiculada pelo Estadão, é “mais uma desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República”.

Braga Netto se pronunciou por meio de nota oficial. Ele afirmou que “as forças armadas sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição” e que as insituições são “comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do País e com a mutenção da democracia”.

De acordo com a reportagem do Estadão, a ameça teria sido comunicado ao presidente da Cãmara, Arthur Lira (PP-AL) através de carta no último dia 8 de julho. Lira, apoiador do governo Bolsonaro teria afirmado que não apoiaria qualquer ato de ruptura institucional.

Após a veiculação da reportagem, Lira negou o episódio, o classificando como “mentira”. Através das redes sociais, o deputado afirmou que “a despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é que o brasileira quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, LLuís Roberto Barroso também se pronunciou através das redes sociais. “Conversei com o Ministro da Defesa e com o Presidente da Câmara e ambos desmentiram, enfaticamento, qualquer episódio de ameaça às eleições”, disse Barroso.

O Projeto de Lei sobre o voto impresso auditável deve ser uma grande derrota do presidente Jair Bolsonaro na Cãmara. O chefe do Executivo tem atacado o sistema atual de votação e acusa que existem fraudes, mesmo sem apresentar provas. A tendência é que o PL não seja aprovado.

Ainda em nota, Braga Netto considerou a discussão como “legítima”, mas que é o Parlamento “quem compete decidir sobre o tema”.

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