Bolsonaro diz que amplia auxílio caso parlamentares cortem nos próprios salários

O presidente deu a declaração na entrada do Palácio da Alvorada.

Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (9) que aceita aumentar o valor do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais caso deputados e senadores cortarem os próprios salários. O presidente deu a declaração na entrada do Palácio da Alvorada. Bolsonaro comentou pedidos de parlamentares para que o auxílio, criado para ajudar trabalhadores afetados pela crise do coronavírus, seja maior.

Inicialmente, o pagamento seria em três parcelas de R$ 600. O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o benefício será pago por mais dois meses e o valor deverá ser de R$ 300.

“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Tudo bem, se tivermos um programa para diminuir o salário do parlamentar, a metade, grande parte do salário desses parlamentares ser usado para pagar isso aí, tudo bem”, disse Bolsonaro. O presidente argumentou que o governo não pode aumentar o endividamento. “A gente não tem como, cada parcela é um pouco de R$ 40 bilhões, não tem possibilidade da nossa dívida continuar crescendo dessa maneira”, declarou.

Bolsonaro disse ainda que um valor maior do auxílio dependeria de os parlamentares apontarem a origem dos recursos. “Eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum. Mas dizendo de onde vem o recurso, não podemos nos endividar”, disse.

Siga o Recôncavo no Ar nas redes sociais e fique por dentro de todas as informações e transmissões ao vivo na nossa página oficial.

Facebook e Instagram

Bocão News

Sair da versão mobile