A primeira ação, do PDT, quer dar a estados e municípios o poder de obrigar a população a se vacinar, mesmo contra determinação do governo federal.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a confrontar o Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta segunda-feira (26).
Em conversa com apoiadores, no famoso “cercadinho”, Bolsonaro criticou a judicialização do calendário vacinal contra a Covid-19. O STF deve julgar a obrigatoriedade do fármaco, como sinalizou o presidente da Corte, ministro Luiz Fux.
“A gente não pode querer comprar dessa ou daquela, sem comprovação. A gente aguarda a publicação de resultados numa revisa científica. Hoje vou estar com o ministro Pazuello. Parece que foi judicializada essa questão, não é questão de Justiça, é de saúde sobretudo. Nao pode um juiz decidir se você vai ou não tomar a vacina. Queremos buscar solução para o caso. A vacina que menos demorou foi 4 anos, não entendo o motivo de correr. Não é mais barato investir na cura? Eu sou um testemunho”, afirmou Bolsonaro.
Os 11 ministros devem julgar as ações após manifestações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU).
A primeira ação, do PDT, quer dar a estados e municípios o poder de obrigar a população a se vacinar, mesmo contra determinação do governo federal. O PTB, por sua vez, pede o contrário: quer derrubar trecho da lei de enfrentamento da pandemia, aprovada no início do ano, que permite a vacinação obrigatória.
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Metro1