Política

Bolsonaristas baianos tentam manter mobilização para criar Aliança

A ideia é não desanimar, mesmo com o prazo cada vez mais curto e menos crível para a coleta total e validação das assinaturas.

Os bolsonaristas baianos continuam se declarando otimistas, ao menos publicamente, quando questionados a respeito da possibilidade de criação do Aliança Pelo Brasil ainda a tempo da eleição de 2020.

A ideia é não desanimar, mesmo com o prazo cada vez mais curto e menos crível para a coleta total e validação das assinaturas. Principal apoiador da sigla na Bahia, o vereador Alexandre Aleluia (DEM) disse que “naturalmente o ritmo de assinaturas diminuiu por conta do Carnaval”. “Estava no planejamento”, assegura à Tribuna. Até essa semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia validado pouco mais de 3 mil – são necessárias, no mínimo, 492 mil para obtenção do registro.

O advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, segundo vice-presidente e principal operador do partido a ser criado, afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que já foram coletadas mais de 1 milhão de assinaturas, contudo não foram reconhecidas nos cartórios eleitorais.

O TSE, por sua vez, informou que o Aliança apresentou um total de 66.252 assinaturas – além das 3.334 validadas, outras 48.127 estão em prazo de impugnação, 2.593 na fase de análise dos cartórios e 12.198 já foram consideradas inaptas. Aleluia afirma que não tem como confirmar se o Aliança vai concorrer ou não neste ano. “Só tenho como falar da Bahia. E estamos muito próximos da meta estabelecida pelo TSE para o Estado. Acredito que alcançaremos no começo de março”, prevê.

“Apesar de não falar pelo Aliança tenho a opinião muito clara que esse partido, liderado pelo nosso capitão Bolsonaro, é uma missão histórica que transcende a importância da eleição de 2020. O único passo agora é continuar coletando fichas de apoio fortalecendo o Aliança pelo Brasil, que será o único partido conservador do Brasil”, completa.

O também vereador Cezar Leite (PSDB), outro notório apoiador da sigla na Bahia, afirma à Tribuna que aguarda um retorno oficial do diretório nacional para decidir para onde vai migrar na próxima janela partidária. “Contínuo aguardando posicionamento oficial do Aliança Nacional para ver qual conduta tomarei em relação a candidatura”.

Leandro de Jesus, colaborador, operador autorizado do Aliança Pelo Brasil na Bahia para cadastrar os apoiamentos no sistema TSE SAPF e ajudar na organização de ações de coleta de assinaturas, também ressalta que as coletas no estado continuam.

“Na Bahia, estamos indo em ritmo acelerado com relação a coleta de assinaturas, o pessoal da direita é super engajado e disposto para colaborar, então tudo acaba fluindo muito bem. Estamos bem próximos da nossa meta, inclusive pelo ritmo vamos ultrapassar facilmente”, destaca.

“Se ultrapassarmos todas as burocracias para criação do partido conforme as exigências do TSE, quem decidirá sobre a possibilidade de disputar as eleições municipais 2020 será o presidente Bolsonaro”.

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Tribuna da Bahia

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