Reaproximação com o STF também ocorre no momento em que Aras enfrenta uma queda de braço interna no Conselho Superior do MPF
Isolado internamente e criticado no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Augusto Aras, usou o inquérito dos atos antidemocráticos para investigar aliados do presidente Jair Bolsonaro e mandar sinais de isenção ao Judiciário e ao STF. A informação é da Folha.
A PGR fechou o cerco aos organizadores dos protestos que pediam fechamento do Congresso e do Supremo, além de realizar ações contra deputados e apoiadores do governo, e de agir rapidamente no caso dos fogos de artifícios lançados em direção à sede da Corte.
Tais medidas tiveram repercussão positiva no Supremo, que mantém o interesse em ter boa interlocução com a PGR, já que a punição de pessoas que atacam o STF e estão sendo investigadas no inquérito das fake news depende diretamente de Aras.
A reaproximação com o STF também ocorre no momento em que Aras enfrenta uma queda de braço interna com um movimento que tenta limitar seus poderes. Nas últimas semanas, ele sofreu quatro derrotas nas eleições para o Conselho Superior do Ministério Público Federal, além de perder a maioria no colegiado.
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Metro1/ Foto : Antonio Augusto