Política

Aliados defendem que Bolsonaro adie depoimento no STF até aposentadoria de Celso de Mello

Para integrantes de Palácio, ministro “está contra o presidente” no inquérito que apura suposta intervenção na PF.

Aliados de Jair Bolsonaro (sem partido) têm defendido que o presidente adie seu depoimento no inquérito que apura se ele interveio na Polícia Federal, segundo informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo. A ideia é que Bolsonaro postergue o caso até Celso de Mello, relator da ação no Supremo Tribunal Federal (STF), se aposentar. A investigação foi aberta com base em afirmações do ex-ministro Sergio Moro quando deixou o governo.

De acordo com a publicação, é consenso entre Bolsonaro e integrantes de Palácio que Celso de Mello “está contra o presidente”.

Com a aposentadoria de Celso de Mello em novembro, um nome indicado por Bolsonaro assumirá o seu lugar. Na Corte, o comum é que o novato herde os casos de quem saiu, mas pode haver mudanças pontuais, como no inquérito que envolve o presidente. Para que isso aconteça, porém, uma das partes precisa pedir a redistribuição do processo. Outra opção é que o novo ministro se declare por suspeito.

Celso de Mello divulgou nesta sexta (11) decisão em que determina que o presidente seja ouvido presencialmente, e não por escrito. Segundo aliados de Bolsonaro, a Advocacia-Geral da União (AGU) deve recorrer da decisão. Com isso, o presidente já ganharia tempo. Cabe a Polícia Federal marcar o depoimento do presidente.

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Bahia.ba/ Foto: Marcos Corrêa/PR

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