Morre aos 101 anos a amargosense Dona Pomba, que morava em Mutuípe
Seu apelido de “Pomba” lhe foi dado por sua mãe ainda na infância, e curiosamente lembra a história de sua cidade natal, que comemorou 129 anos de emancipação politica na ultima sexta-feira (19/06).
Morreu nesta terça-feira (27), Dona Francisca da Cruz, conhecida como D. Pomba, o velório ocorreu na funerária em frente ao Hospital e o sepultamento no final da manhã.
Natural da região do Tabuleiro dos Coelhos em Amargosa-Bahia, Francisca da Cruz, conhecida em Mutuípe por Dona Pomba, completou seus 101 anos, em (20/06).
Filha de agricultores de café, Dona Pomba foi batizada na antiga capela de Nossa Senhora do Bom Conselho da Praça do Cristo, e teve por padrinho, o Sr. Supriano (Avô do Padre Almiro Rezende).
Com a crise do café na década de 30, a família de oito irmãos migrou para o sul da Bahia, enquanto ela e seus pais vieram para região do capim em Mutuípe.
Seu apelido de “Pomba” lhe foi dado por sua mãe ainda na infância, e curiosamente lembra a história de sua cidade natal, que comemorou 129 anos de emancipação politica na ultima sexta-feira (19/06).
Segundo a tradição, a cidade de Amargosa tem esse nome, a partir de uma referencia de caçadores que diziam “Vamos as Amargosas!”, local de abundância de pombas, cuja carne tinha sabor amargo, e sobre isso Dona Pomba sempre fala:
“Meu nome é Pomba, sou de Amargosa, mas não sou amarga!”
Para lhe homenagear, em 2020, seu neto Luiz Assunção, apresentou um hino em homenagem a Amargosa inspirado em sua avó, já que por recomendações da pandemia, os parentes e amigos não poderão se reunir para celebrar o centenário de Dona Pomba.
O Mídia Bahia lamenta com profundo pesar o falecimento da centeária, prestando solidariedade aos familiares e rogando a Deus pelo acolhimento da alma de Pomba.
Siga o Recôncavo no Ar nas redes sociais e fique por dentro de todas as informações e transmissões ao vivo na nossa página oficial.
Mídia Bahia