Amargosa tem decreto de emergência reconhecido devido a prejuízos de tremores
A medida tem validade de 90 dias, contados a partir do primeiro decreto, feito pela prefeitura em 3 de setembro.
O município de Amargosa, no Vale do Jiquriçá, teve nesta terça-feira (10) um decreto de emergência reconhecido pelo Estado. O fato se deve aos prejuízos causados pelos tremores de terra. A medida tem validade de 90 dias, contados a partir do primeiro decreto, feito pela prefeitura em 3 de setembro.
Com o decreto, o município passa a receber ajuda que deve ser direcionada aos locais que tiveram problemas com os tremores. É também permitido dispensar licitações em contratos que sirvam para minimizar os efeitos causados.
Em Amargosa, a localidade mais afetada foi a de Corta-mão onde residências apresentaram rachaduras. Os abalos também causaram susto na população. Os tremores tiveram início no final de agosto passado. Pelo menos, 43 cidades das regiões do Vale do Jiquiriçá, Recôncavo e Baixo Sul registraram o fenômeno.
ESTIAGEM
No mesmo decreto, o governo estadual decretou situação de emergência em Pindaí, no Sertão Produtivo, sudoeste baiano. O motivo foi a estiagem que afeta as atividades econômicas do município. Segundo a medida, o decreto vale por 180 dias, com início retroativo em 28 de setembro, quando foi homologado pela prefeitura da cidade. Segundo a Defesa Civil do Estado (Sudec), a estiagem é menos problemática do que a seca. Nela, o município passa um período [de abril a julho] sem chuvas. Já na seca, a cidade passa dois [de abril a julho e de novembro a fevereiro] sem precipitações.
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Bahia Notícias/Foto: arquivo Recôncavo no Ar