Política

E como auxílio, Bolsonaro diz o que quer focar na briga de 2022

E este, por sua vez, se compraz: ‘O Rio está pegando…’, disse rindo.

É lógico que Jair Bolsonaro já tomou posse pensando na reeleição. Não sinalizou pela mão, como manda a tradição, mas pela contramão, chutando aliados de 2018 que com ele se projetaram, mas poderiam se projetar mais. E foi aí que nasceram as desditas dele com os governadores de Rio e São Paulo, Wilson Witzel (PSL) e João Doria (PSDB), o primeiro aliado de primeira hora e o segundo do segundo turno, ambos potenciais concorrentes futuros no olhar palaciano. Witzel, governador do Rio, está hoje em desgraça atribuindo o seu mar de infortúnios a perseguições de Bolsonaro.

MAPA DA MINA — Depois de ter ganhado a mídia por chamar jornalistas de ‘bundões’, ontem ele voltou para anunciar bondades, a extensão do auxílio emergencial. Se a redução não é boa, a extensão, sim. Bolsonaro viu nas pesquisas que distribuir dinheiro compra simpatias. Era a mesma lógica do PT com o Bolsa Família, que agora vai ganhar o nome de Renda Brasil, para tirar a carga genética petista, ampliando o universo de atendidos de 14 milhões, o do Bolsa, para 20 milhões. Detalhe: na era do PT se dizia que Lula olhou para a barriga e esqueceu a educação. Se a direção é a mesma, nada de novo. Desde que o colonizador aqui chegou, educar as massas nunca foi prioridade. E no mais, a compra de voto já nasceu com o voto.

Juazeiro, o mundo político lá à beira de um ataque de nervos

Na reta final de definição das candidaturas para as eleições deste ano, Juazeiro está a beira de um ataque de nervos, nos dois lados. Na oposição, Josep Bandeira (SD), ex-prefeito e ex-deputado, líder nas pesquisas, está inelegível até 2023 e acena com a possibilidade de apoiar a ex-vereadora Suzana Ramos. Mas é entre os governistas que o furdunço se criou. Paulo Bonfim, o prefeito, que era do PCdoB e mudou para o PT, apesar de muito desgastado, tem vantagem da situação de Josep, mas quer botar vice Charles Leão (PP), mas o PDT do deputado Roberto Carlos, que tem a vice atual Dulce Ribeiro, já avisou: não aceita. – Nosso grupo já decidiu até conversar com Josep Bandeira, escolher um candidato e apoiar, mas não aceitamos isso que querem. Ou seja, se alia até com o ex-amigo e atual inimigo se preciso for. É caso para o bombeiro Jaques Wagner.

Bahia ganha sismógrafos

Paulo Luz, coordenador de Defesa Civil da Bahia, e geólogos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte vão instalar, a partir de amanhã, nove sismógrafos na Bahia. Vão captar até as movimentações de solo de baixa magnitude. A maioria será no Vale do Jiquiriçá. Ele diz que o último grande registro na Bahia foi em 1899, 131 anos atrás, com a marca de 3.5. O de domingo chegou a 4.2, é o recorde.

Dayane diz que no PSL é o inverso, o partido é quem dita

Citada na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, como integrante de uma suposta lista que Bolsonaro não quer ver no PSL caso ele volte, a deputada Dayane Pimentel, prefeiturável em Feira de Santana e presidente do partido na Bahia, diz exatamente o oposto, se Bolsonaro quiser, terá que aceitar as condições a serem impostas: – A primeira delas é o respeito com o deputado Luciano Bivar, o presidente nacional, um homem direito que ele agrediu. Se quiser trabalhar para viver em harmonia, eu até aceito. Mas não acredito. Dayane diz que também integra o diretório nacional do partido e até agora o assunto não foi tratado por lá, a alta cúpula.

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UOL/ Foto: Reprodução

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