Morte de 64 em fábrica de fogos em SAJ vai a júri na OEA após 21 anos impune
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O assunto volta a ser tema na mídia nacional e hoje, 31 de janeiro de 2020, o Brasil se torna réu na Corte Interamericana.
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Ocorrida no dia 11 de dezembro de 1998, no município de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo baiano, uma das maiores tragédias da história brasileira envolvendo fogos de artifício causou a morte de 64 trabalhadores e deixou outras cinco pessoas gravemente feridas e uma recém nascida, fruto de um parto prematuro de sua mãe morta na explosão. Em sua maioria, mulheres com idade entre 18 e 47 anos e crianças de 10 a 15 anos de idade.
O assunto volta a ser tema na mídia nacional e hoje, 31 de janeiro de 2020, o Brasil se torna réu na Corte Interamericana.
A audiência contará com a presença de familiares, de uma sobrevivente, bem como de representantes da Justiça Global e de uma Professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) que será ouvida na qualidade de Perita. Os peticionários da ação do sistema interamericano são o Movimento 11 de Dezembro, a Justiça Global e o Sindicato e a Comissão de Direitos da Ordem dos Advogados do Brasil-Bahia (OAB-BA).
Se condenado, o país pode ser obrigado, por exemplo, a indenizar as vítimas, fiscalizar a produção de fogos de artifício ou dar celeridade ao julgamento dos recursos dos acusados. Em caso de descumprimento de uma decisão da Corte, o Brasil poderia sofrer sanções internacionais.
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