Ministro se opõe a abstinência sexual para combater gravidez precoce
Mandetta afirma que questões religiosas não podem pautar discussão; reunião hoje deve definir campanha
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, discorda da política federal de combate à gravidez precoce. Nesta terça-feira (28), deve ser definida a linha principal da campanha.
Bancada pela ministra Damares Alves (Direitos Humanos), o governo defende a abstinência sexual como principal ação. Mandetta acredita que falar sobre iniciação sexual tardia não é problema, mas essa não pode ser a única política, nem mesmo a principal.
“A mensagem do comportamento responsável é válida. É uma vida, é o afastamento da escola. Mas não pode minimizar a discussão e dar ênfase só para isso. É um problema complexo. Tenho apostado muito em informar as consequências, porque acredito que esse seja um ponto essencial para a conscientização”, disse o ministro à coluna Painel, da Folha.
Mandetta acredita que é ineficaz a pregação sobre pensar duas vezes antes de transar. Em sua avaliação, a discussão não pode ser baseada em questões religiosas.
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bahia.ba/ Foto: José Cruz/ Agência Brasil