Mitos e verdades sobre o Score de Crédito
Financiamentos, empréstimos e aumento de limite no cartão de crédito dependem integralmente do score de crédito — além de outras metodologias determinadas por cada instituição financeira ou empresa.
Empresas de crédito avaliam e classificam risco de “calote” e os melhores pagadores têm as melhores vantagens.
Antes de realizar o sonho da casa própria, investir no próprio negócio ou finalmente comprar as passagens para aquela grande viagem, na maioria das vezes o consumidor precisa contar com um dinheiro que ainda não tem e acaba ficando sujeito a uma complexa análise para obtê-lo.
Financiamentos, empréstimos e aumento de limite no cartão de crédito dependem integralmente do score de crédito — além de outras metodologias determinadas por cada instituição financeira ou empresa.
As pessoas que estão com o “nome sujo”, “negativadas” ou “no Serasa” temem esta análise. É preciso desmistificá-la e compreendê-la para evitar esta preocupação.
O que é score?
O score de crédito é uma pontuação baseada nos hábitos de pagamento e na relação do consumidor com crédito, dívidas, inadimplência e pagamentos.
Ele vai de 0 a 1.000 e, quanto mais alta a nota, melhor. Isso indica que aquele consumidor tem mais chances de honrar seus compromissos financeiros nos próximos 12 meses e, em troca, poderá ter acesso facilitado a cartões de crédito, empréstimos ou financiamentos concedidos por instituições financeiras e empresas.
O sistema já é bastante popular, mas, como há inúmeros fatores envolvidos na pontuação e em seus desdobramentos, chegou o momento de esclarecer o que é verdade sobre o assunto:
Apenas o Serasa define o score de crédito
Mito. Quem calcula essa pontuação são os chamados birôs de crédito, instituições que são verdadeiros bancos de dados, que reúnem e gerenciam informações financeiras dos consumidores ao longo dos anos.
A mais conhecida é justamente o Serasa, mas há outras instituições que também fazem este trabalho, como o SPB e o Boa Vista, que também podem ser consultadas para descobrir o perfil financeiro do indivíduo.
É possível aumentar o score
Verdade. A melhor forma de aumentar a pontuação é não ter dívidas atreladas ao CPF.
Se o nome estiver sujo, o consumidor deve buscar opções para quitar a dívida — como a renegociação — e conseguir remover o nome da lista de negativados dos órgãos de proteção ao crédito.
Indivíduos que conseguem fazer pagamentos de contas, dívidas, empréstimos e financiamentos antecipadamente também ganham pontos extras.
Cadastro Positivo ajuda a aumentar a pontuação
Verdade. O Cadastro Positivo, existente desde 2019, permite uma troca de informações entre as empresas e os birôs de crédito.
Todo cidadão foi automaticamente adicionado ao Cadastro Positivo na época de sua criação, com o direito de fazer o cancelamento. No entanto, para quem deseja aumentar o score de crédito, o ideal é manter o cadastro.
Assim, as empresas podem consultar uma fonte confiável para avaliação de crédito do consumidor, o que eleva as chances de ser aprovado e de obter condições e taxas mais favoráveis.
700 é uma boa pontuação
Depende. A pontuação do score funciona da seguinte maneira:
- Até 300 pontos — risco alto de inadimplência;
- Entre 300 e 700 — risco médio de inadimplência;
- Acima de 700 — risco baixo de inadimplência.
Dependendo dos registros do indivíduo, da finalidade para a qual a análise está sendo feita e das políticas e critérios de avaliação da empresa, um perfil com risco médio de inadimplência pode não ser suficiente para concluir a operação em determinada instituição.
Em casos como este, o indicado é buscar outra instituição e solicitar uma outra aprovação ou tomar uma atitude para aumentar a pontuação e entrar com uma nova solicitação em alguns meses.
É possível consultar o score de qualquer pessoa
Depende. Um consumidor não tem como acessar a pontuação de terceiros. No entanto, ele pode verificar a própria pontuação, disponível no site ou app dos principais birôs de crédito mediante um cadastro vinculado ao CPF.
As empresas, entretanto, têm acesso a este serviço. Ele é usado exclusivamente para que as instituições em que o cliente pediu crédito possam tomar uma decisão a partir da análise do perfil em questão.
Não há problemas em ter um score baixo
Mito. Ter uma pontuação considerada baixa pode complicar os planos de pessoas interessadas em obter empréstimos e financiamentos ou aumentar o limite do cartão de crédito.
Essa dificuldade pode deixá-las mais distantes de suas conquistas, como o sonho da casa própria, o que pode abalar emocionalmente o consumidor. Além disso, um baixo score pode trazer problemas se, por acaso, o indivíduo quiser abrir uma empresa.
Para se tornar MEI, algumas exigências são necessárias. Por isso, mesmo antes de tornar o seu empreendimento um sucesso, é preciso pensar em um sistema de gestão financeira que elimine problemas na hora do pagamento das dívidas. Por exemplo: é comum esquecer o dia do vencimento de uma conta ou até mesmo ter problemas em administrar o dinheiro que entra e sai e o que permanece para investimento.
Além disso, um score que indica alto risco de inadimplência mostra que, provavelmente, o indivíduo já está lidando com problemas financeiros. E, se essas questões não forem solucionadas, podem se tornar uma bola de neve.
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